O olhar ...

Há muitas e tantas coisas para serem reinventadas pela humanidade, mas todas elas precisam ser reinventadas na relação social que se entreolha e no auto-olhar que se vê  enxergando a relação do homem sobre si e dos homens entre si.

Vamos aqui propôr agitá-las, através de uma politização do olhar que ouse respeitar as singularidades, as pluralidades, individualidades,  singulares e plurais, um meio não apenas que o outro eu, enxerga  o mundo, mas como esse olhar olha, como o pensamento desse olhar pensa, ou seja, nem tudo que vemos, olhamos é o que é, o que pensamos, ser ou será, enfim.

Nem tudo traduzimos com tanta facilidade, as vezes até precisamos da ajuda do outro. mais, na virtude de um olhar novo, em casa, na rua, ou em qualquer lugar, recanto etc. nos enchemos a alma de contentamento. E assim, dizemos coisas, digo, enxergamos coisas que nós jamais enxergaríamos sem o magnífico olhar  do oposto.

O maior desafio do homem é tentar enxergar o que não vê, pois aquilo que está à sua frente é tendencialmente enfraquecido pelo o olhar que não enxerga o olhar.  Afinal, dois olhos estão no mesmo rosto, mas embora eles estejam tão próximos, dentro de uma mesma caixa craniana, não conseguem se olharem. Eles são simplesmente dois olhos que andam juntos, porém estão separados e, por isso, precisam de espelhos para se verem. Ocorre que o espelho é algo externo, é o objeto sem sentimento, é o mero retrato da sua imagem, na realidade é a sombra deformada pelo grau e pela maior ou menor luminosidade que não vêem o olhar, mas que vêem contra o olhar. Podendo não ser o verdadeiro olhar. Assim, pode acontecer de duas pessoas morarem no mesmo local e não se olharem, não se enxergarem, desconfiados, calejados estão.   

IO

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