A Mazela da política Mossoroense

As duas bandas Rosado estão preparadas física, emocional, política e documentalmente para um debate público sobre suas principais mazelas? Foto: Ilustrativa

Será que suportam exumação de temas sempre embaraçosos e outros que estão trancafiados ardilosamente no “armário”? Temos vários assuntos que costumam ser maquiados, escondidos e exorcizados. Vamos citar alguns aqui, só para mexer com a imaginação de webleitores e possíveis envolvidos:

Sanguessugas – O escândalo tem gente envolvida de um lado e do outro desses esquemas políticos que disputam a Prefeitura de Mossoró. Qualquer dúvida, é só fuçar sites da Justiça Federal.
Saúde – O funcionamento de dois hospitais da cidade, controlados por um lado Rosado e outro lado Rosado, é uma caixa-preta até aqui inexpugnável.
Máfia dos Homens de Branco – O escândalo que envolve clínicas, médicos, políticos etc. pipocou em 2004, denunciado pelo Jornal Página Certa. A Polícia Federal chegou a dar batidas na II Regional de Saúde, consultórios e até o Centro Administrativo da Prefeitura de Mossoró, recolhendo documentos e computadores. De lá para cá, manobras judiciais e ingerências políticas seguram algo que é podre demais para ser contado em poucas palavras.
Enriquecimento suspeito – Nos últimos anos, um elenco de políticos, empresários quebrados e gente que nunca trabalhou fez fortuna em Mossoró à sombra do poder. Só quem tem dificuldade de ver esse assombroso sucesso é o conjunto de órgãos fiscalizadores. O contribuinte paga a conta.
Nepotismo e nepotismo cruzado – Sinecuras e empregos graciosos continuam fazendo a alegria dos Rosado. Boa parte de filhotes e parentada preguiçosa e incompetente, é aboletada em empregos comissionados em Mossoró, Prefeitura do Natal, Prefeitura de Mossoró, Assembleia Legislativa, Estado, outros municípios, Tribunal de Contas do Estado (TCE) e até Tribunal de Justiça do RN (TJRN). Quem paga a conta? Você, eu, nós.
Caso Capitão 40 - A farsa eleitoral no pleito municipal de 2008 foi descoberta pela própria Justiça. Ficou provado que o esquema governista montou um teatrinho para iludir a Justiça e imputar aos adversários um crime que fora fabricado. Os envolvidos continuam livres. Os principais responsáveis seguem protegidos.
Caso “Blog do Paulo Doido” – A partir de denúncia à Justiça, procedimentos legais mostraram que uma página na Internet tinha sido criada e editada para agredir desafetos e familiares de gente que não agradava aos governistas. Ficou provado, a partir de documentos oficiais, que as postagens ocorriam de endereços de pessoas ligadas ao governo e até do Palácio da Resistência, sede da prefeitura. Processos judiciais foram desencadeados contra alguns implicados, que continuam a serviço dos poderosos, mesmo assim.
Na campanha de 2008, os dois lados fizeram um pacto tácito de não-agressão. Pelo menos evitaram mexer em assuntos que melindravam as partes. E em 2012, como será?
Vamos aguardar. Talvez tenhamos algumas pessoas “dançando no pântano”.
Lique a vitrola, menino!
Texto: Jornalista e blogueiro Carlos Santos

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