Por: Iram de Oliveira
Não pense assim como diz a charge acima na realidade a intenção é outra. Pois bem, efetuar mudanças exige uma boa
carga de energia e disposição. E parece que toda vez que nos propomos a
fazer algo que trará benefícios para
nós, surge uma energia contrária que nos desmotiva ou aquela famosa preguiça.
Já falamos em outra oportunidade das pessoas que conseguem alcançar os
resultados desejados porque não aplicam com desenvoltura o que aprenderam. Será
que esses 95% que não aplicam seu aprendizado estão deixando a preguiça tomar
conta? E os 5% que alcançam resultados e aplicam o que aprenderam, será que
eles foram fascinados contra o vírus da preguiça? Todo ser humano tem de lidar
com a preguiça é óbvio; o que diferencia
essas pessoas da faixa dos 5% é que de uma maneira ou de outra elas aprenderam
a vencer a preguiça.
A preguiça é um dos grandes
culpados por não realizarmos nossos sonhos não cumprirmos nossas tarefas e
deixarmos coisas importantes tão para depois a ponto de não fazermos. O fato é
que todo mundo tem de lidar com a preguiça.
Às vezes sabemos que temos de fazer
algo, mas deixamos a preguiça nos vencer. Outras vezes sentimos que queremos
fazer alguma coisa e pensamos no trabalho que vai dar e deixamos de fazer. Foi
então um pensamento preguiçoso. Chega a a ser irônico, mas a preguiça é uma das
forças que mais trabalha contra nós. Seja a preguiça uma força, um pensamento,
um sentimento, um hábito, devemos combatê-la. Quando conhecemos nossos
inimigos, quando sabemos sua estratégia para nos atacar e conhecemos sua
aramas, começamos a ficar mais preparados para combatê-los. A preguiça se alia
com outras forças destrutivas. Também por isso devemos chamar nosso aliados.
Quando a preguiça percebe que não é forte o suficiente para nos derrotar apela
para seus amigos, a justificativa, a resistência, o cansaço, os argumentos
falsos, a falta de concentração, a fuga e as ilusões.
A melhor maneira de vencermos a
preguiça é desafiá-la. Uma dica é aprender a contradizê-la. É como tomar banho
de água fria no inverno: todo nossos corpo treme de frio por antecipação,
nossos pensamentos vão argumentar, nossos sentimentos vão tentar nos
dissuadir. Se ficarmos muito tempo e ouvindo essas forças, não fazemos. Agora,
se criarmos a estratégia de desafiar a preguiça e fazer o contrário do que ela diz, ele desaparece
instantaneamente. Se leia disser “não trabalhe” “não escreva agora”, “não ligue
agora”, “não vá treinar”. Faça-o, desafie. Se ele disser “não saia da cama”,
imediatamente levante da cama. É como aquela brincadeira de “chefinho mudou”,
mas ao contrário, aqui valerá apena ser do contra, teimoso, insubordinado. Se
ele disser “não vá treinar”, você faz exatamente o oposto. Mas faça logo. É
como pular na piscina. Chega uma hora em que inesperadamente uma força interna
inesplicável nos toma, assume o controle motor e se joga. Ou quando alguém nos
empurra, não há mais jeito, caímos na água gelada . essa é a idéia de vencer a
preguiça: rapidez imediata para fazer o contrário do que ela manda. Quem manda
em quem, afinal? Se você não fizer na hora, como um impulso de “negação” ele terá
tempo para dominar seus pensamentos e sentimentos. Se você pensar muito, a
preguiça assume outras formas, ela se alastrará para o pensamento mostrando-lhe
argumentos para não agir, justificativas que parecem ser a melhor opção. Ao
perceber que você está caindo na armadilha, a preguiça vai se transformar em
sentimentos e sugerir que você não está se sentindo bem para agir. Havendo
ainda resistência de sua parte, ela tentará mais um recurso: apelará para o
corpo, sugerindo que você está cansado ou que será dolorido. Mas se você ainda
assim agir imediatamente, ela vai perder força e terá apenas um último recurso:
chamar seus aliados. Ilusão, desconcentração, perda de foco e atenção, todos
esses aliados da preguiça vão fazer de tudo para que você não saia do lugar.
Percebe como a preguiça é uma
força que trabalha sem preguiça? Não é irônico? Você está em uma guerra interna
e também tem seus recursos interiores, sua força de vontade, seu desejo e sua
motivação; seus argumentos de por que aquilo é importante. E como toda guerra
para ser ganho precisa de esforço e de aliados, você convocará seus
companheiros. O senso de importância, de dever cumprido; comprometimento; sabedoria de encontrar o
real motivo e relevância do que dever deve ser feito; disciplina; persistência e
espirito indomável; autocontrole e ajuda espiritual. Sim, ajuda espiritual é muito importante. Utilize
sua fé e peça ajuda para Deus. Muitas vezes fracassamos porque esquecemos de
pedir ajuda aos nossos aliados mais poderosos. Vista-se da certeza de que Deus
quer o melhore para você, e, como se essa certeza fosse uma armadura, vá para a
guerra contra a preguiça. Ela não poderá se sustentar por muito tempo quando
você está lutando com todos os seus aliados e quando chama para si o poder de
Deus em suas orações.
Não dê ouvidos aos argumentos da
preguiça. Preguiça é diferente de descanso, diferente do tempo para o
relaxamento, do repouso, do ócio criativo. Trata-se de uma força de lassidão,
de procrastinação. Uma força que de preguiçosa não tem nada; por isso que use a
preguiça contra ela mesma. Quando ela vier, brinque de “chefinho mudou” ao
contrário. Não deixe que ela o vença novamente. Aja sem pensar muito; nesse
caso é importante o imediatismo. Esmague o verme da preguiça e não se permita
dar tempo para que ela se espalhe como um vírus em sua
mente. Se a situação estiver muito crítica, clame por Deus. Peça a Ele a
energia, a força interior, exterior e espiritual para quebrar a barreira da
inação e aja. A preguiça não consegue resistir á energia da ação e a energia do
amor.
Parafraseando SunTzu em seu livro
A arte da guerra: “para
ganhar uma guerra é preciso conhecer a si mesmo e ao seu inimigo”.
Base
de texto: Livro construa seus sonhos de Alexandre Rodrigues Barbosa
Adaptação de texto de: Iram de Oliveira, Profº de Geografia e Dirigente Sindical mora em
Mossoró
0 Comentários