Um novo estudo feito por Paul
Collier, do Banco Mundial, e outros sobre as guerras civis do mundo desde 1960,
conclui que, embora as divergências tribais sejam muitas vezes um fator,
raramente são o principal. Surpreendentemente, os autores descobriram que
sociedades constituídas por vários grupos étnicos e religiosos diferentes são
menos propensos á experiência de uma guerra civil do que sociedade homogênea.
Entretanto, em sociedade multiétnicas
em que um grupo constitui uma maioria absoluta, o risco de guerra é 50% maior
que em sociedades em que isto não acontece. Aparentemente, as minorias temem
que, mesmo num país democrático, serão definitivamente excluídos do poder.
O fato comum mais impressionante
entre os propensos À guerra é sua
pobreza. Percebe-se que países ricos dificilmente ou nunca enfrentam guerras
civis, e países de renda média, raramente. Mais 80% das guerras civis do mundo envolvem
os cerca dos 17% mais pobres da humanidade. Os fatores que sinalizam maior
tendência de conflitos são rendas médias baixas, pouco crescimento econômico e
muita dependência das exportações de produtos primários como petróleo ou
diamante.
Enquanto isso bilhões de dólares
são gastos em armamento no mundo, muitas pessoas não tem o que comer e morrem de
fome crianças, mulheres e adultos.
As regiões que detêm os mais altos índices de
pobreza e de guerras civis é o Sudeste da Ásia e África subsaariana etc. países como: Angola, Níger, Serra Loa,
Ruanda,Etiópia etc. vive em guerra sem
fim, onde já morreram mais de 4 milhões de pessoas nas últimas décadas na
maioria civis inocentes. Entende-se que a pobreza seja um mau negócio para
humanidade.
Adaptação de texto: Iram de Oliveira,
Geógrafo e Sindicalista
Base de dados: The Economist. In.
Valor Econômico, ano 4 n.776
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