Como é
dura a vida de vítima! Assim, que tal “darmos um refresco” para elas e só
falarmos dos larápios que se deram mal? Conheça casos curiosos e até divertidos
mundo afora
Por: Pedro Valls Feu Rosa
É só
abrir um jornal ou uma revista, e lá está: uma pessoa foi assaltada, a outra
foi morta, uma terceira foi ferida e daí em diante. Como é dura a vida de
vítima! Assim, que tal “darmos um refresco” para elas e só falarmos dos
larápios que se deram mal?
Vamos
começar por um americano que após assaltar um banco bateu com o carro enquanto
fugia. Teve que voltar para casa de ônibus. Lá chegando, deparou-se com seu
companheiro de quarto morto – e aí viu-se obrigado a avisar a Polícia. Quando
os agentes da lei foram lá recolher o corpo acabaram descobrindo o saco de
dinheiro do azarado ladrão, que desde então amarga uma longa temporada na
prisão.
Ainda
naquele país um outro elemento roubou um carro, foi descoberto e saiu pela
cidade afora fugindo da polícia. Em um dado momento largou o carro e saiu
correndo a pé mesmo. Desesperado, ele tentou despistar os policiais entrando
pela porta do primeiro prédio que apareceu – para o seu azar, uma delegacia de
polícia!
Coisa pior
aconteceu com um assaltante de Cherryville (EUA): lá estava ele, de arma em
punho, assaltando uma loja. E eis que a pistola calibre 45 que ele carregava
escorregou de sua mão, caiu no chão e disparou sozinha, destroçando-lhe o pé
direito!
Houve
também o caso de um morador de Washington que ouviu ladrões no andar de cima de
sua casa. Olhou pela janela e viu o carro deles parado, com o motor ligado. Não
teve dúvidas: foi chamar a Polícia no carro dos ladrões, que furtou sem maiores
dificuldades.
Não menos
estúpido foi um assaltante da Pensilvânia (EUA) que decidiu depenar um inocente
velhinho no banheiro de um hotel… no qual estava sendo realizada a Convenção
Anual dos Policiais Estaduais! Em poucos segundos o inocente velhinho, na
verdade um policial, acompanhado de mais uns 300 colegas, deu um fim à carreira
criminosa daquele obtuso meliante.
Por falar
em gente obtusa, um ladrão francês decidiu cavar um túnel para carregar todo o
dinheiro de um banco. Descobriu a localização do cofre, fez suas contas, arrumou
uma pá e uma picareta e começou a cavar incansavelmente até sair… no banheiro
do banco, onde foi preso!
Pois é.
Às vezes as aparências enganam. Que o diga um meliante que roubou a pasta de um
negociante iraniano em um aeroporto alemão. Ao abri-la, acabou jogando-a fora
ao constatar que nela só havia um cartão de embarque e alguns envelopes… com
vários milhares de Euros dentro, que ele não percebeu, para alegria da vítima –
sim, hoje é o dia delas!
Curioso
também foi o caso de um ladrão que invadiu um estabelecimento comercial à noite
para arrombar o cofre, e descobriu que não sabia como abri-lo. Desorientado,
ligou um computador que estava sobre uma mesa, acessou um serviço de buscas da
Internet e digitou “como arrombar um cofre”. Enquanto lia as instruções acabou
preso pela Polícia, que passava pela rua e foi atraída pelo brilho da tela do
computador.
Finalizamos
com o ladrão lá de Bogotá, na Colômbia, que decidiu invadir uma escola para
assaltar os pobres alunos – até descobrir, apavorado, que a tal escola era na
verdade uma academia de karatê. Segundo li, ele permaneceu quase um mês
internado em um hospital se recuperando da surra que levou, até ficar em
condições de ser preso.
A todos
estes meliantes dedicamos a famosa frase de Andrea Calabi: “não há bons ventos
para uma nau sem rumo”.
Por:
Pedro Valls Feu Rosa
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