Não pense assim como diz a charge acima na realidade a intenção é outra. Pois bem, efetuar mudanças exige uma boa carga de energia e disposição. E parece que toda vez que nos propomos a fazer algo que trará benefícios para nós, surge uma energia contrária que nos desmotiva ou aquela famosa preguiça. Já falamos em outra oportunidade das pessoas que conseguem alcançar os resultados desejados porque não aplicam com desenvoltura o que aprenderam. Será que esses 95% que não aplicam seu aprendizado estão deixando a preguiça tomar conta? E os 5% que alcançam resultados e aplicam o que aprenderam, será que eles foram fascinados contra o vírus da preguiça? Todo ser humano tem de lidar com a preguiça é óbvio; o que diferencia essas pessoas da faixa dos 5% é que de uma maneira ou de outra elas aprenderam a vencer a preguiça.
A preguiça é um dos
grandes culpados por não realizarmos nossos sonhos não cumprirmos nossas
tarefas e deixarmos coisas importantes tão para depois a ponto de não
fazermos. O fato é que todo mundo tem de lidar com a preguiça.
Às vezes sabemos que
temos de fazer algo, mas deixamos a preguiça nos vencer. Outras vezes
sentimos que queremos fazer alguma coisa e pensamos no trabalho que vai
dar e deixamos de fazer. Foi então um pensamento preguiçoso. Chega a a
ser irônico, mas a preguiça é uma das forças que mais trabalha contra
nós. Seja a preguiça uma força, um pensamento, um sentimento, um hábito,
devemos combatê-la. Quando conhecemos nossos inimigos, quando sabemos
sua estratégia para nos atacar e conhecemos sua aramas, começamos a
ficar mais preparados para combatê-los. A preguiça se alia com outras
forças destrutivas. Também por isso devemos chamar nosso aliados. Quando
a preguiça percebe que não é forte o suficiente para nos derrotar apela
para seus amigos, a justificativa, a resistência, o cansaço, os
argumentos falsos, a falta de concentração, a fuga e as ilusões.
A melhor maneira de
vencermos a preguiça é desafiá-la. Uma dica é aprender a contradizê-la. É
como tomar banho de água fria no inverno: todo nossos corpo treme de
frio por antecipação, nossos pensamentos vão argumentar, nossos
sentimentos vão tentar nos dissuadir. Se ficarmos muito tempo e ouvindo
essas forças, não fazemos. Agora, se criarmos a estratégia de desafiar a
preguiça e fazer o contrário do que ela diz, ele desaparece
instantaneamente. Se leia disser “não trabalhe” “não escreva agora”,
“não ligue agora”, “não vá treinar”. Faça-o, desafie. Se ele disser “não
saia da cama”, imediatamente levante da cama. É como aquela brincadeira
de “chefinho mudou”, mas ao contrário, aqui valerá apena ser do contra,
teimoso, insubordinado. Se ele disser “não vá treinar”, você faz
exatamente o oposto. Mas faça logo. É como pular na piscina. Chega uma
hora em que inesperadamente uma força interna inesplicável nos toma,
assume o controle motor e se joga. Ou quando alguém nos empurra, não há
mais jeito, caímos na água gelada . essa é a idéia de vencer a preguiça:
rapidez imediata para fazer o contrário do que ela manda. Quem manda em
quem, afinal? Se você não fizer na hora, como um impulso de “negação”
ele terá tempo para dominar seus pensamentos e sentimentos. Se você
pensar muito, a preguiça assume outras formas, ela se alastrará para o
pensamento mostrando-lhe argumentos para não agir, justificativas que
parecem ser a melhor opção. Ao perceber que você está caindo na
armadilha, a preguiça vai se transformar em sentimentos e sugerir que
você não está se sentindo bem para agir. Havendo ainda resistência de
sua parte, ela tentará mais um recurso: apelará para o corpo, sugerindo
que você está cansado ou que será dolorido. Mas se você ainda assim agir
imediatamente, ela vai perder força e terá apenas um último recurso:
chamar seus aliados. Ilusão, desconcentração, perda de foco e atenção,
todos esses aliados da preguiça vão fazer de tudo para que você não saia
do lugar.
Percebe como a preguiça é
uma força que trabalha sem preguiça? Não é irônico? Você está em uma
guerra interna e também tem seus recursos interiores, sua força de
vontade, seu desejo e sua motivação; seus argumentos de por que aquilo é
importante. E como toda guerra para ser ganho precisa de esforço e de
aliados, você convocará seus companheiros. O senso de importância, de
dever cumprido; comprometimento; sabedoria de encontrar o real motivo e
relevância do que dever deve ser feito; disciplina; persistência e
espirito indomável; autocontrole e ajuda espiritual. Sim, ajuda
espiritual é muito importante. Utilize sua fé e peça ajuda para Deus.
Muitas vezes fracassamos porque esquecemos de pedir ajuda aos nossos
aliados mais poderosos. Vista-se da certeza de que Deus quer o melhore
para você, e, como se essa certeza fosse uma armadura, vá para a guerra
contra a preguiça. Ela não poderá se sustentar por muito tempo quando
você está lutando com todos os seus aliados e quando chama para si o
poder de Deus em suas orações.
Não dê ouvidos aos
argumentos da preguiça. Preguiça é diferente de descanso, diferente do
tempo para o relaxamento, do repouso, do ócio criativo. Trata-se de uma
força de lassidão, de procrastinação. Uma força que de preguiçosa não
tem nada; por isso que use a preguiça contra ela mesma. Quando ela vier,
brinque de “chefinho mudou” ao contrário. Não deixe que ela o vença
novamente. Aja sem pensar muito; nesse caso é importante o imediatismo.
Esmague o verme da preguiça e não se permita dar tempo para que ela se
espalhe como um vírus em sua mente. Se a situação estiver muito
crítica, clame por Deus. Peça a Ele a energia, a força interior,
exterior e espiritual para quebrar a barreira da inação e aja. A
preguiça não consegue resistir á energia da ação e a energia do amor.
Parafraseando SunTzu em seu livro A arte da guerra: “para ganhar uma guerra é preciso conhecer a si mesmo e ao seu inimigo”.
Base de texto: Livro construa seus sonhos de Alexandre Rodrigues Barbosa
Adaptação de texto de: Iram de Oliveira, Profº de Geografia e Dirigente Sindical mora em Mossoró
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