De: Iram de Oliveira
Dia seguinte de maneira
inesperada foste ao meu habitat, entrou como uma ventania saliente que seu
perfume de cheiro doce como mel de abelha exalou por todo o ambiente fiquei maravilhado como o que vi e senti, é
agora, precisamos a aproveitar as boas oportunidades.
Chamei apresentamos assim com
sinceridade, o convite foi de pronto aceito, de praxe o primeiro sorvete
juntos, os instantes iniciais, o aperto de mão tremula, a conversa boba sem
sentido no banco da praça eu você, você e eu, o filme no cinema, o encontro na
parada, o Ônibus na manhã de cada dia a caminho do trabalho, o encontro á tarde
na calçada de casa, o presente seu lembro bem um relógio de pulso, a lembrança
foge ao meu retorno, finalmente lembro bem do primeiro abraço sentido com
paixão começou com uma graça apenas fomos apertando nossos braços entrelaçados
e fomos se chegando, chegando, apertando e apertando, seu corpo macio como uma
pruma seu cheiro gostoso pelo algum momento ficamos ali quietos e em silêncio
sem despertar naquele instante só existia eu e você, você e eu pra que mais que
isso? Beijamos sim, o beijo foi demorado inesquecível, foi bom demais!
Assim, sem mais delongas a
primeira viajem, a volta, o pedido, as alianças, o casório, as lágrimas a alegria
estampada no rosto, a frase dita “não acredito”, “é aconteceu”! A partir de
agora é só nós, a primeira e única casa, o nosso lar, os problemas compartilhados,
as filhas, namorado, amigos, famílias, bodas de prata, é isso.
Por: Iram de Oliveira, Geógrafo
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