Namoro “arregaçado” nunca tinha
visto nada igual, incomum digamos assim. Bilinha namora a galega nas imediações de lugar qualquer, esse
camarada pega a galega de um jeito encostava a dita cuja no muro da vizinha que mole (o muro)até balançava chega
saia os dois todos empenhados, quando estavam os dois no maior amasso e nas
confusões, tinha uma mulher vizinha que de vez enquanto abria o portão e entrava disfarçando a olhada
outra ‘inventava” de varrer a calçada, as crentes que vinham do culto olhavam
de lado e diziam pouca vergonha não respeitam as casas de família. Mas o casal também brigavam feito uns
transloucados certos momentos iam as vias de fatos dizem que é amor bandido,
depois da briga vem o melhor, a garração. Por: Iram de Oliveira
Entre tapas e beijos como nada é
para sempre basta só uma maldita palavra solta para se instalar a revolta de um
lado ou do outro enfim. Dia vai bem dia mal então numa desses de discussão plena
a adrenalina estava mil imaginamos, a sujeita enche o peito e braveja “ você é
um pau no cú”, Bilinha se voltou e deu-lhe uns tapas, aí então o cacete rolou
na rua entre os “apaixonados” envolvidos,
a mãe dele chegou e conseguiu apartar os dois se acalmaram cada um partiu para
suas casas e nos dias vindouros foram dormir sem mais shows, período de
descaso, em paz finalmente.
O cara viajou para o Ceará sem
mais nem menos retornou, quando colocou o pé no portão de casa, não é lá estava
ela, pensei que tinha me livrado de você, disse ele, pensou torto falou ela e
continua pensa que é assim é não sou cachorra para ser expulsa sem “motivo”,
sem motivo? E precisa de mais? Modesta então.
Pergunta: Bilinha, você namorou
por lá? Sim, e você quando estava com ela não se lembrou de mim não? Lembrei!
daí o que tem haver? Há bichim você espere que ainda vai ser muito castigado na
vida, escute o que eu digo você camarada irá gostar de uma pessoa e ela vai lhe
fazer de gato e sapato e você “correndo”
atrás dela se humilhando, babando todo e nada nem ai para você, é meu nego quem
faz aqui paga aqui...
Escute bem definitivamente não
dar mais, acabou disse ele. Ela, tudo bem, vou embora mais eu volto. Háá esse
lenga lenga se repetiu por vários dias e mais dias, foi chato toda a vizinhança
deu o que falar rolava de tudo briga de boca, palavrões do tipo que não podemos
falar nesse espaço, baixaria do nível mais baixo que possamos imaginar. Aconteceu
que a tardinha na hora da caminhada, de repente aponta os dois na esquina e
começou a fuzaca e vá embora, e vou não, não quero mais você, eu quero e vou
ficar e ai, ai, ai. E o muído danado e a fuleragem por lá e eu vou e não vá
mais não fico, não vá e ele correu entrou e bateu o portão na cara dela. Faça isso
não rapaz deixou eu fora porque, acabou não venha mais na minha casa, rua, sua
safada.
Uma trégua, começou a gritaria
deixe eu entrar home faça isso comigo não, já disse que não, não se deixa um
amor assim não, fora, já falei acabou. Tudo isso aos gritos devido a distância
um do outro, parou por um instante. Quero mijar disse ela, o quê? Quero mijar vou
mijar nas calças, tô nem aí vá embora pra casa. O desdobro de quem não tem juizo, home deixe eu entrar pra mijar e vou embora, não! Favor home,
não! É nos tante eu mijo e saio, home deixe, não! Acabou. O que sabemos é que
nesse dia depois de mais de uma hora de peleja nem ela se urinou na roupa nem nada, nem muito menos entrou na casa de
Bilinha e foi, saiu chorando sabe lá pra onde. Tem mais, por hora acabou.
Por: Iram de Oliveira, Geógrafo
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