Congresso Nacional ainda não representa a vontade popular

Inúmeras pesquisas atestam que vem crescendo insatisfação do povo brasileiro com a política. Em agosto de 2003, 36% da população não tinha preferência por nenhum partido (Ibope). Em fevereiro de 2014, a proporção subiu para 66% (Datafolha). Além disso, vem caindo o grau de confiança das pessoas nas instituições políticas. O índice de confiança Social (ICS) do Congresso Nacional caiu de 35% para 29% entre 2009 e 2013, enquanto o ICS dos partidos caiu de 31% para 25% no mesmo período (Ibope).

De acordo com os movimentos e organizações que participam da campanha do Plebiscito Constituinte, a forma como o sistema político brasileiro está estruturado atualmente é a principal responsável por este descrédito. Eles alegam que por isso o Congresso Nacional não é capaz de representar o povo brasileiro, pois o que predomina é a lógica dos poderosos contra os interesses do povo oprimido, fazendo do congresso um balcão de negócios.

É certo que o financiamento empresarial de campanhas eleitorais, as distorções na representação dos estados, a exclusão de setores oprimidos da sociedade, entre outros fatores, contribuem para que o povo, seus anseios e necessidades fiquem em último  plano na pauta do congresso, alegam os organizadores da campanha. Pois é.       


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