O agricultor sertanejo deveria não ter que se preocupar com o problema da seca da região, sim por que a estiagem é uma realidade natural do semiárido Nordestino, o que realmente poderia ser preocupante seria as enxurradas ou seja, período de chuvas em excesso parece que estou até ficando “louco”! Mas não. Pois bem, no caso do Rio grande do Norte temos barragens estratégicas suficientemente para abastecer cidades que passam por séria dificuldades de água como também para irrigação em plantações de sequeiro. Vamos lá, Barragem Armando Ribeiro Gonçalves em Assú, Umari em Upanema, Santa Cruz em Apodí, em Pau dos ferros, açude Gargalheiras em Acarí, açude do Itans em caicó etc. que falta então... Haaa falta vergonha na cara, força de vontade política, programas governamentais (água irrigada) capaz de levar água ao homem do campo o ano inteiro sem a necessidade de esperar pelas chuvas irregulares regionais. Vem mais, a transposição do Rio São Francisco que pode acabar de vez com a falta d’água na região árida.
O que acontece? Geralmente quando uma barreira de contenção de água é construída para esse fim, aqueles (as) famílias próxima a área do canal irrigável que são os donos de pequenos lotes de terra, nesse ínterim chegam os grandes empresários das Multinacionais envolve os sujeitos desconfiamos da fórmula usada de convencimento, aliciamento seria a forma mais correta assim, compram toda a área a preço de banana dos coitados expulsando os pobres para inchar cada vez mais os centros urbanos, indivíduos sem profissão a declarar passam a morar em favelas e cortiços das cidades mais próximas. Aconteceu caso dessa natureza em Assú, região de Upanema, recentemente no vale do Apodí e na divisa do RN com o Ceará, no caso de Mossoró e a grande Natal são os maiores centros de atração que recebem agricultores sem terra. É isso.
Por: Iram de Oliveira, Geógrafo
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