Política: bom orador não significa ser bom administrador público


Como já dizia Renato Russo “as pessoas falam muito e sabem pouco”, sempre na exaltação  dos grandes oradores  políticos, escuto  poucos comentar do seu feito administrativo do cargo que por ventura ocupam ou ocuparam enfim. Então digo que nem sempre podemos dizer, com rara exceção pôs que são, um bom orador (enganador) seja um bom ou ótimo administrador público.
Iram de Oliveira
Pois bem, candidatos em evidência tipo: Aécio Neves a nível nacional e Henrique Alves local por exemplo, são bons de conversa (ludibriar) são políticos profissionais com larga experiência de vida pública adquirida em acompanhamento de seus antepassados avô e pai respectivamente.

O eleitor os menos desavisados ao ver sua desenvoltura em publico se embeleza e em completo estado de êxtase, pela fala do sujeito e decide só por isso mesmo! “vou votar no homem, o cara é desenrolado” diz ele. O que temos a dizer? Que nem sempre um orador de primeira “linha” significa ser um bom administrador, (adianto que possa ser enganadores!), fosse assim o governo de Geraldo Melo teria sido o melhor de todos quando na verdade foi um desastre sua administração caso que o tamborete como era chamado na época tem uma lábia... Podemos ainda acrescentar nesse nível de oratória, José Agripino Maia o senador potiguar parece que nasceu com o dom da palavra fala bem que é uma beleza agora, como governador que foi por dois mandatos, deixou muito a desejar. No caso  Henrique Alves PMDB candidato a Governador do Estado percebe em sua fala que o deputado entende como nenhum outro parlamentar das questões políticas sociais, econômica etc. tudo fruto de sua experiência adquirida no meio familiar com transição livre entre os parentes famosos ao longo de 44 anos na cadeira de parlamentar e hoje Presidente da Câmara mais isso não quer dizer que o “sheik do sertão” seja um bom administrador se for eleito para o comando maior do RN.  

Podemos aqui diagnosticar vários políticos bom no “gogó”, no entanto, foram péssimos administradores. Diante de tudo isso, não seria bem pela oratória do candidato que deveríamos escolher os nossos representantes mais sim entre outras, pela boa conduta, honestidade dos mesmos, "discurso não poe mesa".

Por: Iram de Oliveira, Geógrafo

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