Nesse
fim de semana prolongado pelo feriado municipal estivemos viajando pelo interior
do RN revendo alguns amigos de outrora, foram grandes as amizades que visitamos
gente muito boa encontramos, de conversa prazerosa é isso. Em relação ao
momento político que passamos, conversamos com vereador, ex-vereador e mais pessoas ligadas a política
local. Percebemos na fala desses que não há intenção de mudar a forma de se fazer
politica, embora que haja vontade de melhoramento do sistema político de então,
mais pelo outro lado não se espera muito
do sujeito, líderes, cabos eleitorais regionais e do eleitor que mesmo
reclamando votará nos mesmos candidatos família ou seja nos poderosos aventureiros
políticos de sempre pois bem.
De um
eleitor de Henrique Alves PMDB candidato ao Governo do RN, ouvimos isso: “sei
que ele não presta, não vale nada, mais eu voto nele” risos. é de lascar.
Diante de tudo isso e mais um
pouco, que não vem ao caso agora; supomos que ainda não será dessa vez que
elegeremos um Governo voltado para o
social em detrimento do assistencialismo já arraigado no pensamento do povo do
RN e do Brasil, vimos que a população é carente quase por completo tanto da parte
da assistência social como na educação política retrograda (paixão política)
por deveras tentam ressachar pensamentos contrário. Estamos a acreditar
piamente baseado no que presenciamos não querendo ser mais do que ninguém, a
verdade é que ficaremos ainda por muitas décadas e afins no comando das
oligarquias Alves, Maia, Farias, Rosado, Queiroz etc. situação essa que
consideramos lamentável para o sofrido povo do RN.
É claro que não podemos culpar
somente os políticos na realidade é uma
junção de fatores de pensamentos famílias tradicionais sendo aceita por todos
como “deuses”, problema para resolver! Corre procure fulano, sicrano ele é
amigo do Deputado, do Prefeito da cidade, do político e tal, vai dar um jeito, “só
saio de lá com o meu remédio”. A questão é bem complexa, bem difícil de
resolver a pequeno ou médio prazo, as pessoas votam em candidatos com a
intenção de obter de alguma forma vantagem, por favores, pedidos, pressão,
amizades, paixão política, dinheiro, medo de represaria é por essas e outras que digo depois não
reclame!
Compreendo, para que mude esse
tipo de pensar do povo seria necessário já para “ontem” uma reforma política
tornando de maneira legal justificada por lei, concedendo assim campanhas eleitorais baratas
accessível ao pobre para darem oportunidades por exemplo: Eu, você, João, José e Maria ou
sejam, pessoas comuns saída de dentro dos movimentos sociais com chances de
concorrer igualmente com os grandes que
são detentores do poder econômico com chances reais de vitória! É querer demais?
O fato é que só dessa forma que teremos oportunidade de elegermos parlamentares pertencentes as famílias de
classe B,C, D ou E. é isso. Pensemos juntos.
Raul Seixas: “há que bom seria se
nada soubesse, sendo assim pouco sofreria”
Por: Iram de Oliveira, Geógrafo
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