Por: Iram de Oliveira
Recentemente falamos neste
humilde espaço da situação relacionado ao precário atendimento no Hospital
Regional Tarcísio Maia; sendo que, naquela oportunidade falamos bem de efetividade,
esforço, boa vontade do corpo de funcionários e tal. Agora,
vamos ver o outro lado da “moeda” enfim.
Pois bem, digamos que nesse caso
o atendimento pode ser bom e em alguns momentos pode ser ruim, vai depender do
profissional que estiver lhe dando a “assistência” ou não é verdade?
Repouso masculino
Especificamente falando do
repouso masculino; é uma sala ampla que fica em torno de 30 pacientes em camas
e macas até pelo corredor têm esperando vaga para entrar tanto para a sala em
questão como para a UTI, enfermaria ou receber alta depende muito do estado
clínico do paciente, a bem da verdade, o que posso dizer é que só se salva quem
tem que se salvar, em nome de Deus! É a ala
que considero ser um dos ambientes mais
inóspito para ficar mesmo assim estar lotado de enfermos entre e sai de gente doente a todo instante; só que o local está em
condições desumanas (alô direitos humanos) é de arrepiar o “choque” é de
imediato, é insalubre, dar medo, angústia é grande o sofrimento permanecer por lá
para os pacientes e acompanhantes; é
fedido a urina e outras mais; presenciei doentes delirando, falando sem parar
dia e noite sem sentido algum, com
convulsão, pessoas debilitadas e impacientes, desesperados com a situação de
fato, mesmo estando no interior de uma unidade de saúde sentem estarem “abandonados”,
alguns retiram a agulha do soro e saem esbravejando sem destino e ninguém faz
nada para tentar resolver a situação do paciente, carnificina é isso!
Constrangimento
Os pacientes urinados ou sujos de cocô além de serem asseados
pelos familiares e os seus, enfim; o
pior de tudo é na frente de todos trazendo constrangimento para os pacientes e
acompanhantes; sem falar das mortes que ocorre sempre, sendo encarado como “normal”.
Indiferença
Tudo isso acontece com os olhares
indiscreto, discriminatório de cara de “bundão” de parte das enfermeiras(os)
que por sinal “gastam” a maior parte do seu tempo sentados em roda jogando
conversa fora enquanto as pessoas choramingam ao seu lado sem socorro
aparentemente, quando alguém do recinto pede ajuda escutamos o grito de já vou!
Só que esse já vou, demora por demais, infelizmente, realmente nesse mundo o
camarada “liso” doente é um lixo.
Salvo alguns poucos nomes,
Franciedo Barros Cardoso enfermeiro, D.
Elza Gurgel assistente social e mais duas ou três pessoas que mantivemos
contato, parabéns pelo profissionais que são, vocês fazem a diferença aonde
quer que estejam por que gente boa são boas em qualquer lugar que estejam,
obrigado pela parte que me toca. É isso.
Por: Iram de Oliveira, Geógrafo/foto: ilustrativa
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