Limite da informação

Se é possível calcular o número de átomos existentes no universo, então também é possível calcular o número de interações entre eles?
Se recortarmos o texto de um jornal e o colarmos em um texto qualquer, a coisa toda pode não fazer sentido, isto é, vai destoar da “ordem” existente no texto original. São, na realidade, duas “ordens” – uma maior (o texto existente) e uma menor (o texto recortado do jornal) que foram colocadas juntas. Mas, por não terem uma relação imediata, não formam algo que faça sentido.
Qual seria o limite de texto, imagem, ideia, som, etc., inteligível, para que uma coisa faça sentido, seja apreendida, seja logicamente compreensível?
Ou seja, qual é o limite de informação que precisamos obter, para que qualquer coisa faça sentido (em outras palavras: queira nos dizer algo)?
Mais: os dois textos citados podem formar uma nova “ordem”, composta por duas ordens que não conseguimos relacionar? Neste caso, qual é a informação necessária, para que os dois textos formem uma mensagem coerente?
*Ricardo Ernesto Rose é consultor em inteligência de mercado, desenvolve atividades de marketing, transferência tecnológica e consultoria comercial na área da sustentabilidade. Jornalista, autor, com especialização em gestão ambiental e sociologia. Graduado e pós-graduado em filosofia. Coordenou o lançamento de diversas publicações sobre os setores de meio ambiente e energia e escreve regularmente para sites, jornais e revistas. É editor do blog “Da natureza e da cultura” (www.danaturezaedacultura.blogspot.com.br) e autor dos livros “Como está a questão ambiental – 100 artigos sobre a relação do meio ambiente com a economia e o clima”“Os recursos e a cidade” e “A religião e o riso e outros textos de filosofia e sociologia”. Contatos através do site www.ricardorose.com.br

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