Jornalista famoso culpa direita xucra por morte do PSDB e sugere que Lula seria imbatível

Resultado de imagem para jornalista reinaldo azevedo fotos“Chupa que é de uva, direita xucra”, diz Reinaldo Azevedo, ao comentar o resultado trágico do Datafolha para o PSDB, que não passa para o segundo turno nem sem Lula na disputa.
Confira, abaixo, sua análise:
Por Reinaldo Azevedo
Ah, ora vejam! Luiz Inácio Lula da Silva, ninguém menos, lidera, e com folga, todos os cenários da disputa presidencial no primeiro turno em que seu nome aparece. Venceria três opositores em simulações de segundo e empataria com dois. Agora, uma digressão.
Poucas pessoas entenderam a máxima do “Humanitismo”, a filosofia do maluco-beleza Quincas Borba, personagem de Machado de Assis que aparece no romance de mesmo nome, de 1892, e, antes, em 1881, em “Memórias Póstumas de Brás Cubas”. A divisa era esta: “Ao vencedor, as batatas”.
Não há aí nenhuma ironia. O próprio Quincas destrincha o sentido no segundo livro citado. Ele explica:
“O homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas”.
A batata, pois, é mesmo o prêmio que recebe o mais apto. O derrotado fica à mercê do outro.
Mas há algo de que o Humanitismo de Quincas Borba não tratou. O que fazer, afinal de contas, com as batatas? Se o vencedor ignora a utilidade do prêmio ou do galardão, é bem possível que o inimigo recupere as suas forças. Assim agiram os grupos antipetistas depois que ganharam as batatas, derrotando os petistas na luta pró-impeachment. Caíram no colo de Rodrigo Janot, Deltan Dallagnol, Carlos Fernando e outros fanáticos da operação que agora chamo “Guilhotina a Jato”.
Neste domingo, a “Folha” publicou números do Datafolha indicando que o PT voltou a ser, disparado, o partido preferido dos brasileiros, ainda que a maioria não aprecie nenhum. Dizem simpatizar com a legenda 18% dos entrevistados. De 1999 a 2015, a agremiação ficou na liderança, empatando, então, com o PSDB, em 11% a 9%. Dois anos depois, os petistas recuperaram parte considerável do seu prestígio — ainda longe dos 29% do auge —, e os tucanos caíram para 5%, junto com o PMDB.
Com informação do Clickpolítica

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