Nossos intelectuais lamentavelmente não perderam o ranço
colonialista, estão sempre dispostos a oprimir e esmagar os mais fracos.
Leem e estudam nossa História, mas não sabem interpretá-la. Os
problemas sempre são resolvidos com os olhos no exterior. Não respeitam
nossa Constituição e por consequência, de má fé ou não, veem problema
onde não existe. Quando existem os problemas não veem. Ficam indóceis
porque os índios ainda não foram exterminados. Preferem colocar
obstáculos à posse de seus direitos consagrados nos artigos 231/232 de
nossa Constituição. Por: Antonio Santos Aquino
Com os descendentes de negros, eles se atrapalham e não sabem como
reagir. O atual governo malandramente, para amealhar votos, criou a Fundação
Palmares, dando-lhe o direito de somente com duas pessoas determinar a
existência de um quilombo.
Quilombos não existem desde o século XVII. O que existe desde o
século XVIII são comunidades com predominância de descendentes de negros
já miscigenados por quinhentos anos. Em alguns lugares eram chamados de
mocambos (nordeste), morros (sudoeste) em outros lugares (periferias) e
assim em diante.
Com o advento da “revolução salvadora” foram consagrados os tais
quilombos. Hoje tem quilombo reconhecido pela Fundação Palmares até na
beira-mar como é o caso de um tal quilombo da Marambaia aqui no Rio de
Janeiro, onde a Marinha tinha um destacamento e o Corpo de Fuzileiros
fazia operações de desembarque em 1952. A Fundação Palmares “reconheceu”
o tal quilombo e quer tomar da Marinha a restinga.
Se reconhecido, será o primeiro quilombo à beira-mar. Sabe-se que os
quilombos eram lugar de refúgio e rebeldia. Estavam nos socavões das
serras muito longe do litoral. Foi assim que o senador Paim acompanhado
do presidente da Fundação Palmares, entrevistado pela TV Vida dissera de
suas pretensões: Queremos 50% dos diplomatas, 50% dos funcionários
públicos, 50% dos apresentadores de televisão, 50% das Forças Armadas.
Partia da falsa premissa que são maioria: não são.
Como nossa elite intelectual é burra,não conhece nossa História e
sabe serem os ditos negros organizados, aceita constrangida e acovardada
suas exigências. Exigências que extrapolam seus direitos, chegando a
privilégios.
Não se sabe por quê, as Organizações Ford financiam o SEPPIR para
fazer a retificação racial do povo brasileiro. Se o senador Paim fizer
um “exame de ancestralidade” verá que tem mais sangue branco que negro.
Com a decodificação do genoma do povo brasileiro comprovou-se que nossa
miscigenação vem de 500 anos; a quantidade de brancos e negros puros é
não mais que O,5% igualando-se aos índios.
Nossa igualdade é a suprema igualdade – a igualdade jurídica. Agora,
os ditos negros, que de negros não tem nada, foram privilegiados com a
igualdade racial. Qualquer dia desses vai aparecer alguém pedindo para
ser reconhecida a comunidade ítalo-brasileira ou ítalo-descendentes.
Nossa sociedade burra, quer por que quer exterminar os índios, babam
ódio. Seriam capazes de pedir o “exame de ancestralidade das famílias
tradicionais gaúchas, paulistas, pernambucanas, paraenses e amazonenses?
Terminando, digo: Tem organização negra que dentro em breve pedirá os
estados da Bahia e Alagoas para fundarem um pais negro. É isso mesmo
que estou dizendo, esperem os próximos dez anos.
Artigo publicado no site Tribuna da Internet
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