Egoísmo

A vida fútil e vazia do egoísta

Para servir com dignidade e com espontaneidade quem precise de ajuda, não se requer fartura de bens materiais e nem especialização. Exige-se vontade, amor, clarividência e crença nos destinos humanos.

O Dr. Lawrence Morehouse, do Laboratório de Realização Humana da Universidade da Califórnia, afirmou, em recente conferência: “O campeão não é, necessariamente, a pessoa que tem mais. Mas é sempre a pessoa que dá mais. O campeão está pronto a arriscar toda a personalidade na tarefa. O segundo colocado, que talvez tenha um potencial igual ou superior, retém sempre alguma coisa”.

Quem vive apenas para si, fazendo da acumulação de objetos materiais seu objetivo de vida, em determinado momento de reflexão, mesmo que este seja o de uma simples fração de segundo, vai se dar conta de que a sua existência é fútil e vazia.

Terá muita sorte se conseguir escapar da depressão ou de outra neurose mais ou menos grave.

*Pedro J. Bondaczuk é jornalista e escritor, autor dos livros “Por uma nova utopia”, “Cronos e Narciso” e “O país da luz”.

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