Congressistas querem aprovar fundo bilionĂ¡rio para bancar campanhas

NĂ£o dĂ¡ para entender mais nada no Brasil.
O paĂ­s estĂ¡ quebrado, nĂ£o existem recursos para a segurança pĂºblica e os estados todos, sem exceĂ§Ă£o, perdem a guerra para as facções criminosas…
Enquanto isso o Congresso Nacional – leia-se deputados e senadores – com as bĂªnĂ§Ă£os do PalĂ¡cio do Planalto – leia-se presidente Michel Temer – estĂ¡ preocupado em criar um fundo de 3 bilhões e 600 milhões de reais, com dinheiro pĂºblico – leia-se meu, seu, nosso – para financiar as campanhas polĂ­ticas.

Quer dizer…
Os polĂ­ticos proĂ­bem a doaĂ§Ă£o por empresas, mas obrigam a populaĂ§Ă£o a bancar as campanhas milionĂ¡rias e vaidosas de cada candidato.
Que nĂ£o precisaria de nada mais do que o tempo de TV, que se diz gratuito – ou nĂ£o Ă©? – para fazer lĂ¡ o seu discurso.
O resto…
Ah, o resto cada um que se vire.

AlguĂ©m aĂ­ jĂ¡ viu uma pessoa que estuda, faz cursinho para passar em um concurso, ter dinheiro pĂºblico para bancar sua preparaĂ§Ă£o?
AlguĂ©m jĂ¡ viu estudante universitĂ¡rio, que nĂ£o esteja inscrito em algum programa social, tendo a faculdade bancada com dinheiro pĂºblico para se formar e seguir uma carreira?

EntĂ£o, por que um candidato a um cargo eletivo tem que “fazer seu cursinho” com dinheiro do povo?
NĂ£o Ă© vergonhoso?
Os polĂ­ticos nĂ£o acham.
E querem aprovar a extorsĂ£o de 3,6 bilhões para fazerem a festa deles.
Brincadeira.
Queria ver algum parlamentar apresentar um projeto-de-lei proibindo reeleiĂ§Ă£o, proibindo candidatura de mais de um integrante de uma mesma famĂ­lia, proibindo que o Senado continue mantendo a regra que depois de 4 meses no mandato, o parlamentar, seja ele titular ou suplente, ganhe um plano de saĂºde vitalĂ­cio, quando quase 100% dos brasileiros nĂ£o tem direito nem a um atendimento pelo SUS…

Quem se habilitaria a apresentar essas propostas Ă  reforminha sem futuro e sem carĂ¡ter que estĂ¡ sendo estudada?

Qual dos deputados e senadores do Rio Grande do Norte se habilita a aprovar esse famigerado e desavergonhado fundo partidĂ¡rio?

Por: ThaĂ­sa GalvĂ£o


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