Coronavírus: Governo do RN prorroga medidas para conter avanço da doença

Baixo isolamento aumenta casos de covid-19 e Governo prorroga medidas



O Rio Grande do Norte registra 1.421 casos confirmados, 4.974 suspeitos, 4.462 descartados, 415 recuperados, 62 óbitos (os 3 últimos ocorridos em Mossoró) e outros 23 em investigação. Números como suspeitos, descartados e confirmados vão ficar cada vez mais distantes da realidade com a evolução da epidemia, já que muita gente vai adoecer sem maior gravidade e ficar em casa, como recomendado, e vão se curar sem entrarem na estatística.

"A situação não é fácil, está piorando e o colapso da rede hospitalar pode ocorrer rapidamente. A população precisa aumentar o isolamento, ficar em casa e adotar as medidas protetivas", voltou a afirmar o secretário adjunto de Saúde, Petrônio Spinelli. O decreto estadual em vigor já permitiria o isolamento de 60% da população e bastaria o seu cumprimento para diminuir a circulação de pessoas.

O secretário alerta que mesmo com o aumento da oferta de leitos, como ocorreu semana passada nos hospitais da Polícia Militar e Giselda Trigueiro, em Natal, e no Hospital São Luiz, em Mossoró, a capacidade de atendimento fica fortemente comprometida. "Os leitos instalados e em instalação podem não ser suficientes. Ou a sociedade aumenta o isolamento ou vamos entrar em colapso nos próximos dias", reforçou Petrônio.

NOVO DECRETO

O Governo do RN vai prorrogar as medidas restritivas com a edição de um novo decreto para o enfrentamento à covid-19 adiando os prazos por mais 15 dias. O secretário estadual de Tributação e integrante do Comitê Estadual de Combate ao Coronavírus, Carlos Eduardo Xavier, confirmou para amanhã a publicação do decreto que manterá as atuais restrições ao funcionamento do comércio, suspensão das aulas e a recomendação de manter pelo menos 60% da população em isolamento.

"Hoje o isolamento fica entre 45 e 50%, mas a recomendação feita por cientistas e especialistas na área de saúde é de pelo menos 60% para conter o contágio e evitar o colapso no serviço público de saúde", afirmou Carlos Eduardo.


Assessoria

Postar um comentário

0 Comentários