Na tarde desta quinta-feira (5), no Centro Administrativo do Governo Estadual, aconteceu uma reunião para discussão sobre o Exame de Seleção 2021, processo seletivo dos cursos de nível médio técnico-integrados do IFRN para estudantes que concluíram o Ensino Fundamental.
Na ocasião, foram discutidas questões relacionadas ao cronograma de atividades escolares do Estado e Municípios em relação ao calendário acadêmico do IFRN 2020-2021 e as possibilidades em relação ao processo seletivo e as perspectivas para a situação da pandemia de Covid-19 no RNPor parte do Instituto, estiveram presentes o pró-reitor de Ensino do IFRN, Harim Macedo; o diretor de Avaliação e Regulação do Ensino, Ari Barreto; a coordenadora de Acesso Discente, Úrsula Brügge; os diretores-gerais dos campi do IFRN e o procurador federal do IFRN, Thiago Galvão.
Perspectivas
Sobre as possíveis escolhas para o destino do Exame de Seleção, Úrsula Brügge disse que "Desde já está descartada a realização de sorteio. Ninguém, nem na Proen nem da Secretaria de Educação, cogita essa possibilidade. Estamos entre a prova e a análise de histórico escolar. Para tomar essa decisão, que vai impactar na vida de estudantes e familiares de todo o Rio Grande do Norte, temos feito estudos e buscado contato com membros da Rede Federal com experiência em processos alternativos".
Segundo a coordenadora, a definição requer cautela, pois gera expectativa em milhares de pessoas. "Como o cenário da pandemia é bastante incerto, agendar uma prova - com duração de horas - com cinco meses de antecedência é algo bastante preocupante", disse Úrsula.
Andreilson Oliveira, diretor-geral do Campus Currais Novos esteve presente à reunião e disse: "em relação à seus colegas diretores-gerais, o que ficou claro - inclusive pela fala do próprio secretário de Educação do Estado, professor Getúlio Marques - é que há a vontade de que ocorra a prova do Exame de Seleção, lógico que observando a questão da pandemia"
Segundo o gestor, o professor Getúlio disponibilizou as escolas públicas do estado caso seja necessária a ampliação dos espaços para a realização do Exame.
"Sabemos que a atual situação não permite uma avaliação justa, qualquer que seja a forma, mas precisamos dar um encaminhamento à questão, considerando a menos prejudicial. Destaco aqui a fala do diretor-geral do Campus Avançado Parelhas, que propôs - em caso da análise do histórico escolar - que sejam levadas em consideração as notas dos 7º e 8º anos, ou seja, um levantamento da carreira acadêmica de estudantes antes da pandemia, afinal a situações de falta de conteúdos é até mesmo de aula potencialmente prejudicará o desempenho escolar", complementou Andreilson.
Por parte da Secretaria de Educação, estiveram presentes o secretário de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer, Getúlio Marques Ferreira; a secretária Adjunta da Educação do RN, Márcia Gurgel; a chefe de Gabinete da Educação, Ana Maria Costa; o coordenador da Assessoria Jurídica da SEEC, Joaquim Alves Jr.; a subcoordenadora de Organização e Inspeção Escolar, Maria Auxiliadora da Cunha Albano e outras autoridades.
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