Influencer caminhoneira Sheila Bellaver, decide rifar Scania rosa

 A motorista, que está internada, atribuiu a decisão ao alto valor da parcela do consórcio, à pandemia e ao aumento do preço do diesel

                    Sheila Bellaver - Conheça a loira do Scania Rosa | Blog Superbid

A caminhoneira influencer Sheila Bellaver decidiu rifar sua Scania rosa devido ao alto valor da parcela do consórcio do automóvel. A motorista, que está internada em São Paulo, afirmou que paga R$ 10 mil por mês.

Cada número da rifa custa R$ 10o. Segundo a influenciadora, o caminhão que está em jogo custa R$ 520 mil. O “Pink Show”, apelido que ela deu para a Scania, é modelo 2018/2019 e está completo, com geladeira inclusive.

“Comprei dando R$ 190 mil de entrada e assumi um carta de consórcio de 67 parcelas de R$ 7,2 mil. Era um caminhão zero, que só eu trabalhava em cima. Não almejava na época ter outro caminhão, eu ainda pagava aluguel de carreta”, contou.

A caminhoneira comprou a Scania em maio de 2019. “A prestação do meu Scania é um consórcio. Quando eu comprei o Scania em 2019, eu realizei o meu sonho, eu acho que não fiz um bom negócio. Precipitada, querendo realizar logo o sonho”, relatou.

Sheila Bellaver atribuiu a decisão de rifar a Scania também ao “momento difícil do país” e ao coronavírus. “A pandemia veio e começou a sofrer aumentos na minha parcela do meu consórcio”, comentou.

De acordo com a influencer, há um ano a mensalidade chegou a R$ 8,3 mil. Ela tentou quitar o caminhão, mas desistiu por não ter descontos com a operação.

“Coloquei na mão de Deus. Nesse tempo eu já tinha o Volvo, que eu quitei agora no fim do ano”, afirmou. “A única prestação que eu tenho hoje é de R$ 10 mil, que foi onde foi parar o consórcio do meu caminhão”, disse sobre sua situação financeira.

Preço do diesel

Outro fator apontado pela caminhoneira para justificar a rifa do veículo foi o aumento do preço do combustível.

“Há um ano, ainda estávamos conseguindo abastecer com diesel por R$ 3,99. Rodamos dois meses com esse preço e começamos a sofrer com todos esses aumentos”, contou. “Ter caminhão era sinal de riqueza, hoje é sinal de dor de cabeça”, complementou.

Metrópole 

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