Governo Bolsonaro pretende retirar educação e saúde do desconto do Imposto de Renda

 O Ministério da Economia estuda retirar os descontos com despesas médicas e educação do rol de gastos dedutíveis do Imposto de Renda da Pessoa Física.

 A medida representaria um ganho de R$ 30 bilhões para o caixa do governo: R$ 24,5 bi advindos do fim da possibilidade de restituição com gastos com a saúde e R$ 5,5 bi de gastos com estudos.

A informação é do Estadão, que obteve um documento com algumas ideias formuladas para reforçar os cofres públicos em eventual segundo mandato de Bolsonaro.

A lei hoje não estipula um teto para as deduções com gastos médicos, diferentemente do que ocorre com educação, na qual é possível abater-se R$ 3.561,50 por dependente.

 Guedes e Bolsonaro querem deixar salário mínimo e aposentadoria sem correção pela inflação

 Enquanto Bolsonaro (PL) corre o país em busca de um novo mandato, o ministro da Economia, Paulo Guedes, prepara uma proposta para eventual novo governo de extrema direta. A ideia é que o chamado "novo marco econômico" só seja apresentado após a realização do segundo turno, caso o presidente conquiste mais quatro anos à frente do Palácio do Planalto. 

 


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