O ano de 2023 com certeza vai ficar para a História graças ao número de acontecimentos marcantes que vêm acontecendo no Brasil, sobretudo, na seara educacional. Infelizmente, temos vivido em tempos sombrios, de muita violência, desvalorização profissional e propagação constante de temor e notícias falsas. Por isso, cada vez mais, podemos perceber os nossos professores na linha de frente dessas tantas e sofridas batalhas.
Por este motivo, para o dia 26 de abril de 2023 está prevista uma paralisação nacional dos profissionais da educação. Isso mesmo! Educadores e educadoras de todo o país estão se mobilizando para reivindicar melhorias salariais e infraestrutura pedagógica adequada para os seus alunos.
A paralisação já está confirmada em diversas cidades brasileiras e o Educador te conta hoje quais são elas e tudo o que você precisa saber sobre o movimento. E aí, quer saber mais? Então venha conosco e confira na íntegra agora mesmo!
Qual o motivo da paralisação
A paralisação está prevista para o dia 26 de abril deste ano e os educadores que estão aderindo ao movimento reivindicam, principalmente, melhorias salariais; defesa do piso salarial do magistério; paz e segurança nas escolas; e a revogação da reforma do novo ensino médio.
As pautas não são surpresa para ninguém, afinal, a realidade da educação no Brasil não é e nunca foi um segredo. Entretanto, com as diversas polêmicas acerca da reforma do ensino médio, dos ataques às escolas e do piso salarial do magistério, as discussões se intensificam cada vez mais em todo o país.
Roberto Leão, secretário de relações internacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) afirma que “Existe uma insistência de governadores e prefeitos em não cumprirem a lei e ainda buscarem todos os artifícios para inviabilizar essa conquista do Magistério, que queremos que seja estendida a todos os trabalhadores da educação, porque as escolas não vivem apenas de professores, existem também merendeiras, serventes, funcionários da administração que precisam e devem ser valorizados”.
Ou seja, a paralisação visa defender interesses não apenas dos professores, mas também dos demais profissionais que atuam diariamente no chão das escolas e, consequentemente, dos estudantes.
Quem está propondo a paralisação?
A iniciativa é da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) em parceria com entidades e sindicatos filiados. Desse modo, professores estaduais e municipais de dezenas de locais vêm demonstrando apoio ao movimento e a paralisação já foi anunciada em várias cidades.
Quem vai aderir à paralisação?
Como falamos anteriormente, professores de diversas cidades e estados brasileiros já aderiram ao movimento e anunciaram que irão participar da paralisação nesta quarta-feira (26). Confira abaixo a lista com alguns deles:
- Professores do Estado do Espírito Santo;
- Professores do Estado da Paraíba;
- Professores do Município de Camaçari;
- Professores do Município de Campo Grande;
- Professores do Município de Guarulhos;
- Professores do Distrito Federal;
- Professores do Estado do Mato Grosso;
- Professores do Estado de Pernambuco;
- Professores do município de Campina Grande.
É válido, ainda, lembrar que estas são apenas algumas das localidades que confirmaram sua participação na paralisação nas últimas horas. A previsão é de que profissionais da educação de diversas cidades do país também resolvam aderir ao movimento.
Ainda, devemos ressaltar que a paralisação nacional não pode se confundir com as greves que estão acontecendo em alguns municípios e estados brasileiros.
Conclusão
Antes de mais nada, devemos lembrar que o trabalhador brasileiro é amparado pela Lei 7.783/89 ao Direito de Greve. Portanto, não há nenhum desvio legal na aderência à paralisação desta quarta feira (26). Além disso, podemos ressaltar que todas as pautas reivindicadas são válidas e legítimas e precisam ser executadas pelo poder público.
A educação é a máquina que move as estruturas do nosso país e a valorização dos profissionais que atuam neste seara é urgente e necessária.
por Mainá Bastos
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