O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) termina nesta sexta-feira (30), a partir das 12h, o julgamento que decidirá sobre a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) por oito anos.Votarão os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) que compõem a corte eleitoral na seguinte ordem: Cármen Lúcia, Nunes Marques e, por último, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE.
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Um documento confidencial, obtido pela revista Veja, revela um embate interno entre o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo. No relatório, Lindôra insinua que Moraes teria autorizado procedimentos ilegais, decretado prisões sem fundamentos sólidos e buscado obter provas sem justificativa legÃtima, caracterizando o que é conhecido como "pesca probatória". As acusações envolvem a prisão do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), e a apreensão de telefones relacionados ao caso.
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A um voto de se tornar inelegÃvel pelos próximos oito anos, Jair Bolsonaro (PL) afirmou na noite da quinta-feira (29) que o julgamento que enfrenta no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda "não chegou ao fim" e disse esperar que "Deus toque o coração" do ministro Alexandre de Moraes, presidente da Corte Eleitoral.
O futuro polÃtico do bolsonarismo como um movimento da extrema direita permanece incerto, mas uma coisa está clara: Jair Bolsonaro (PL) estará totalmente alinhado com as agendas e planos do Partido Liberal (PL) daqui para frente. Segundo a coluna da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, “a obediência de Bolsonaro ao roteiro traçado por Valdemar Costa Neto, presidente do PL, está diretamente atrelada ao controle que a legenda passou a ter de sua vida polÃtica e pessoal”.
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