Contratos no valor de R$ 25 milhões assinados por estatais durante a administração Jair Bolsonaro (PL) beneficiaram , segundo revela o Metrópoles, um grupo de empresas liderado por Nelson Santini(foto), articulador político e responsável pela segurança privada do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato apoiado por Bolsonaro no estado mais importante do país. Pelo menos um desses contratos foi firmado sob circunstâncias suspeitas, já durante o período eleitoral.
O Banco do Brasil decidiu encerrar, por questões de compliance, uma conta que Jair Bolsonaro (PL) possuía nos Estados Unidos. Segundo a coluna do jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles, a instituição financeira justificou a medida alegando que possui "diretrizes rigorosas para monitorar as transações financeiras de seus clientes" e ressaltou que "cumpre integralmente as legislações e regulamentações bancárias em todas as jurisdições onde opera".
Durante um período de mais de três anos, o ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol conduziu negociações secretas com as autoridades dos Estados Unidos para estabelecer um acordo sobre a divisão dos valores que seriam cobrados da Petrobrás em multas e penalidades decorrentes de casos de corrupção, revelam Jamil Chade. Essas negociações não contaram com a participação da CGU (Controladoria-Geral da União), órgão competente por lei para tais questões. As conversas ocorreram por meio do aplicativo Telegram e não foram oficialmente registradas, envolvendo procuradores suíços e brasileiros. Tais interações foram motivadas pelo papel das autoridades de Berna na busca, confisco e detalhamento das contas utilizadas como destino para as propinas investigadas no âmbito da Operação Lava Jato.
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O presidente chileno, Gabriel Boric, respondeu às críticas recebidas durante uma entrevista coletiva em Bruxelas, onde foi chamado de "apressado" e "sequioso" pelo presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. Boric reafirmou seu "respeito infinito" e "muito carinho" por Lula, mas manteve sua condenação à posição russa na Ucrânia.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está retornando de sua viagem à Europa à África disposto a acelerar as negociações para uma reforma ministerial em resposta à pressão do centrão. O objetivo é consolidar a entrada de parlamentares do PP e do Republicanos no governo, o que vem sendo chamado de uma minirreforma ministerial. O presidente terá a responsabilidade de decidir quais cargos serão oferecidos, e membros do centrão deixaram claro que não aceitarão pastas com baixo orçamento e pouca influência.
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No pedido para realizar buscas e apreensões nos endereços do trio acusado de atacar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e seus familiares no aeroporto de Roma, na Itália, o delegado da Polícia Federal Hiroshi Sakaki, que faz parte da equipe que trabalha com Moraes em diversos inquéritos, mencionou uma "possível relação" com as investigações dos "atos antidemocráticos" como justificativa para a necessidade da medida ser autorizada pelo Supremo.
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