O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ordenou, no dia 30 de outubro do ano passado, data do segundo turno da eleição presidencial, ao então diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, que liberasse as estradas para que as pessoas pudessem votar. Caso a ordem não fosse cumprida, o diretor poderia ser preso em flagrante.
No segundo turno da votação, a PRF abordou 619 ônibus até às 17h, mais que o dobro o número em relação ao primeiro turno, no qual foram interpelados 297 veículos do tipo. Metade das ações foi realizada em estados do Nordeste, local onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve maior número de votos.
Abertamente
apoiador do ex-presidente e então candidato à reeleição Jair Bolsonaro
(PL), Silvinei é investigado por fazer uso do cargo para apoiar
bloqueios ilegais realizados pelos bolsonaristas inconformados com o
resultado das eleições nos dias posteriores.
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