A deputada Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), não poupou críticas à recente Operação Perfídia da Polícia Federal, que tem como alvo o general Walter Souza Braga Netto, ex-interventor na intervenção federal no Rio de Janeiro, e alegadas irregularidades no uso dos recursos destinados a essa intervenção.
A declaração da deputada veio como resposta às suspeitas de superfaturamento na compra de equipamentos sem licitação, especificamente a aquisição de 9.360 coletes balísticos da empresa norte-americana CTU Security LLC a um preço elevado. A investigação também mira crimes como contratação irregular, dispensa ilegal de licitação, corrupção e formação de organização criminosa.
O contexto da Operação Perfídia é a intervenção federal no Rio de Janeiro, que recebeu um orçamento de R$ 1,2 bilhão. O general Braga Netto, nomeado como interventor, está no centro da investigação, e seu sigilo telefônico foi quebrado por ordem judicial. A operação também envolveu 16 mandados de busca e apreensão em diversos estados do Brasil.
A deputada Gleisi Hoffmann não economizou palavras ao relacionar esse caso com outros episódios controversos que envolveram o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ela mencionou a vacinação, a questão das joias, e a tentativa de golpe. Para Gleisi Hoffmann, esse novo escândalo é mais um exemplo de como os militares se afastaram de seu suposto discurso de moralização.
DCM
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