Depoimento de Ana Priscila Azevedo na CPI da tentativa de golpe de estado de 8/1
“Os acampamentos ficaram montados há tanto tempo sem ninguém falar nada
em sentido contrário. Por isso, ousamos pensar que éramos bem-vindos.
Bastaria um soldado raso nos avisar que deveríamos sair e teríamos ido
embora. Ao contrário, vários foram os chamados para que fosse mantida a
mobilização popular”, disse, em depoimento inicial.
“O que eu vi foi uma polícia inerte, que não fez absolutamente nada. Sou nascida e criada em Brasília e nunca vi a Praça dos Três Poderes desguarnecida. Não tinha contingente policial nenhum. Eu nunca vi isso na história, isso nunca aconteceu. A polícia não fez nada, estava inerte. As viaturas e os policiais estavam parados. O que eu vi foi um contingente ínfimo. Fui revistada em uma única barreira, simples, pouquíssimos policiais.”
Ana Priscila ainda questionou: “Cadê a tropa de choque, as barreiras de concreto, o contingente policial? A Força Nacional estava ali parada, inerte, no Ministério da Justiça”.
Ana Priscila mantinha canais no Telegram com mais de 50 mil participantes, incentivando invasões. Mensagens do celular, mostram a movimentação violenta pelo golpe de Estado em grupos administrados pela mulher.
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