A bolsonarista Karina Bacchi e o pastor Antônio Júnior são acusados por uma mulher em vídeo de terem abandonado vários fiéis durante caravana para a Terra Santa. O fato teria ocorrido, de acordo com ela, na Jordânia, depois que Israel foi bombardeado pelo Hamas.
A mulher chega a chorar no vídeo e afirma não saber como vai voltar para casa, pois não teria recebido nenhum apoio dos evangélicos. Ela diz ainda que a dupla sequer fez pregações durante o passeio: "Foi só comercial. Ocasionalmente, teve um culto ou outro, que falou só sobre motivação".
A fiel afirma que quando explodiu a guerra a caravana estava no Egito, mas Karina Bacchi teria insistido para que, em vez de voltarem para casa e encerrarem a viagem, eles fossem para a Jordânia, pois lá já estava planejada a comemoração de seu aniversário de 47 anos.
Fechamento das fronteiras
Quando eles entraram na Jordânia, porém, o governo local anunciou o fechamento das fronteiras. "A gente está tentando uma passagem para ir embora. Estou me sentindo sozinha. Nunca façam uma viagem com a Hebrom, nunca. Se eu soubesse que era dessa igreja Renascer, dessa pastora, eu jamais viria", reclamou ela.
A mulher conta ainda que, tanto Karina Bacchi quanto Antônio Júnior, levaram uma equipe de mídia para produzir os conteúdos da viagem e se promoverem nas redes sociais. Segundo ela, o pastor já voltou para o Brasil, mas não avisou ao grupo sobre o qual era responsável.
A fiel também denunciou a empresa Hebrom, que pertence à filha do apóstolo Estevam Hernandes, da Igreja Renascer em Cristo. Inicialmente, o roteiro incluía Egito, Jordânia e Israel.
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