Crise com sócio: advogado assassinado planejava sair do escritório

 "Saiu para me proteger", conta pai de advogado morto por assaltante em  Porto Alegre | GZH

Há uma semana, o advogado Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, foi vítima de um assassinato no Centro do Rio de Janeiro durante o dia. Durante seu depoimento à Polícia Civil, uma das irmãs de Rodrigo relatou que a relação entre ele e seu sócio, Antonio Vanderler de Lima Junior, havia deteriorado.

Questionado pelo Globo sobre sua relação com a vítima, o advogado Vanderler Junior respondeu por mensagem de WhatsApp, enfatizando que a vida profissional de Rodrigo era impecável. Entretanto, a irmã da vítima detalhou várias queixas de Rodrigo contra o sócio, incluindo a falta de pagamento de uma parte do lucro da sociedade.

O assassinato de Rodrigo ocorreu enquanto ele fazia um lanche próximo ao escritório. Ele foi abordado por um homem armado e encapuzado, que disparou pelo menos 20 tiros contra ele. Rodrigo expressou a amigos seu desejo de deixar o escritório devido à falta de confiança em seu sócio e às dificuldades financeiras enfrentadas.

Antes de sua formatura pela PUC-RJ em 2005, Rodrigo começou como estagiário no escritório de Antonio Vanderler de Lima, pai de Vanderler Junior, há cerca de 20 anos. Posteriormente, tornou-se sócio de Vanderler Junior na Marinho & Lima Advogados. A falta de sintonia entre os sócios levou à inclusão do advogado João Rachid Motta no escritório, renomeado para Marinho, Motta & Lima Advogados.

MSN

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