Investigadores dizem que os presos que fugiram da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, podem estar armados com fuzil. A polícia encontrou munição compatível com esse modelo no esconderijo em que os dois ficaram por quase oito dias no sítio de Ronaldo Fernandes.
O material, segundo investigadores, estava no buraco que os dois detentos cavaram para se esconder dos sensores de calor dos drones usados pela polícia. Os dois fugitivos foram vistos pela última vez na tarde desta quinta-feira (29).
Eles são Rogério da Silva Mendonça, 36, conhecido como Martelo, e Deibson Cabral Nascimento, 34, chamado de Tatu, Deisinho —segundo as investigações, ambos são ligados à facção Comando Vermelho.
Duas mulheres que trabalham numa fazenda com produção de frutas afirmaram ter avistado dois homens sujos no assentamento Vila Nova 2. Ao notar a presença delas, eles teriam se embrenhado na mata.
O local é próximo de onde os detentos teriam tentado invadir uma casa no último domingo (25). Os policiais dizem acreditar que eles ainda estejam no Rio Grande do Norte, e as buscas se intensificaram na divisa do estado com o Ceará.
Investigação da Polícia Federal aponta que a facção criminosa Comando Vermelho está bancando uma rede de apoio destinada a ajudar os dois detentos.
Folhapress
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