A tradicional aula de termoquímica utilizando hambúrgueres é uma forma objetiva de ensinar a disciplina de uma maneira mais dinâmica com fácil aprendizado.
Química, a matéria de ciências da natureza que ainda gera temores em muitos alunos na escola. Mas será que é possível torná-la divertida ou até mesmo saborosa? O professor Murilo Lopes mostrou que sim. E como? Com hambúrgueres!
Isso mesmo! Já imaginou ter uma aula de química sobre termoquímica enquanto saboreia um hambúrguer? Os alunos de um colégio particular em Belém tiveram essa experiência na última sexta-feira (10).
Durante a aula, o professor explicou aos alunos do 3º ano do ensino médio que, durante a queima do carvão, ocorrem dois processos: endotérmico e exotérmico, ou seja, absorção e liberação de calor.
A Termoquímica é o ramo que estuda as trocas de energia, na forma de
calor, envolvidas nas reações químicas e nas mudanças de estado físico.
"Durante a queima do carvão, ocorre a liberação de calor, constituindo o processo exotérmico, enquanto a carne que está sobre a churrasqueira absorve esse calor, realizando o processo endotérmico. Ou seja, é um processo de troca: liberação, que é exotérmico, e absorção, processo endotérmico. Em seguida, fizemos a degustação do hambúrguer", explicou Murilo.
Antes da degustação do hambúrguer, os alunos participaram de uma aula teórica na qual puderam esclarecer algumas dúvidas sobre esse processo tão presente na natureza.
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"A carne está recebendo a ação endotérmica, ela está recebendo calor, aí ela esquenta e acaba assando com o efeito da queima do carvão, que libera esse calor", disse Felipe, aluno do 3º ano.
Química na prática!
Para o professor Murilo, ensinar a disciplina na prática, estimula a compreensão e a curiosidade do aluno, gerando o interesse pelo conteúdo.
"A
Química já é uma disciplina temida pela maioria dos estudantes, o que
muitas vezes gera um bloqueio na absorção dos conteúdos. Percebo que a
prática se apresenta como uma forma mais eficiente de demonstrar o quão
presente a Química está em nosso dia a dia, sua vasta utilidade
cotidiana e seu fascínio intrínseco. Dessa maneira, é possível promover
uma maior interação entre os alunos e a disciplina, facilitando a
compreensão, estimulando a curiosidade e o interesse, permitindo que se
envolvam mais com os conteúdos. Isso, por sua vez, amplia sua capacidade
de resolver problemas, além de compreenderem os conceitos básicos,
desenvolverem habilidades e, consequentemente, alcançarem uma
aprendizagem mais significativa", completa.
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"O uso de atividades experimentais consiste numa prática docente que mostra a relação entre teoria e resultados experimentais, o que a torna muito produtiva, já que fornece aos alunos modelos de observação, raciocínio e interpretação. Através dessa estratégia de ensino é possível ao aluno formar seu próprio critério científico, onde este fará uso de seus conhecimentos teóricos e intuição para chegar a uma compreensão das experiências, ou seja, reforçar a aprendizagem", escreveu a professora Líria Alves ao site Brasil Escola.
Com informação do Canal DOL
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