Grande dragão verde no céu da Islândia é uma das imagens finalistas do Astronomy Photographer of the Year

Imenso dragão verde no céu da Islândia é uma das imagens finalistas do Astronomy Photographer of

Imagens impressionantes da Via Láctea, auroras boreais que parecem dançar pelo céu e uma chuva de estrelas na escuridão da noite são algumas das fotos finalistas do Astronomy Photographer of the Year, 2024. O concurso internacional promovido pelo Royal Observatory Greenwich do Reino Unido chega à 16^a edição e esse ano recebeu 3.500 inscrições, vindas de 58 países.

A competição possui nove categorias, entre elas, Aurora, Sol, Pessoas e Espaço, Lua, Planetas, Cometas e Asteroides e Estrelas e Nebulosas. Os ganhadores de cada uma delas, além do vencedor principal, serão anunciados em 12 de setembro.

Depois todas as imagens serão reunidas numa exposição no Museu Marítimo Nacional, em Londres, assim como aquelas que receberem menção honrosa dos jurados.

Entre os destaques divulgados recentemente pelos organizadores do Astronomy Photographer of the Year está a lindíssima imagem que abre este texto, batizada de “Dragão Ártico”, feita por Carina Letelier Baeza, na Islândia.

“Esta imagem de uma aurora boreal, que se parece com um grande dragão sobre as pirâmides rochosas, foi o resultado de uma tempestade geomagnética (nível G2) gerada por uma ejeção de massa coronal no início daquele dia. O resultado foram intensas auroras vermelho-esverdeadas durante toda a noite. O local da foto é o Ártico Henge, que tem um rico significado cultural para os islandeses e foi o único lugar na Islândia com céu limpo naquela noite”, contou a fotógrafa.

Outra foto deslumbrante é “A Noite com as Valquírias”, de Jose Miguel Picon Chimelis, que também capturou um arco-íris formado pelas luzes da aurora boreal.

“Aquela noite foi uma das mais incríveis que já experimentei em minhas saídas fotográficas noturnas. Houve uma previsão de uma tempestade KP7 [uma forte tempestade geomagnética que pode causar auroras e perturbar os sistemas de energia elétrica] e eu estava animado com o que poderia ver. O que eu não poderia imaginar era ver essas cores no céu; foi um espetáculo difícil de descrever, descreveu Chimelis.