Presidente do PT defende a prisão dos golpistas bolsonaristas que planejavam matar Lula, Alckmin e Moraes
Em entrevista ao Uol nesta terça-feira (19), a presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), comentou com indignação as recentes revelações da Polícia Federal (PF) sobre a conspiração de militares bolsonaristas para desestabilizar o país por meio do assassinato de figuras de destaque como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Durante a entrevista, Gleisi não hesitou em apontar Jair Bolsonaro como “o autor intelectual” dessa tentativa de golpe de Estado, reforçando a necessidade de arquivamento do chamado “PL da Anistia”, uma proposta legislativa defendida por setores da extrema direita para garantir impunidade aos responsáveis pelos ataques à Praça dos Três Poderes no início de 2023. “Não pode ter anistia, nem para Bolsonaro nem para ninguém que participou do 8 de janeiro”, afirmou a parlamentar.
Uma postura firme contra a impunidade
A deputada federal foi categórica ao avaliar as implicações dos novos fatos descobertos pela PF, que incluíram a prisão de quatro militares e um policial federal, todos suspeitos de planejar os assassinatos. “Diante desses fatos graves revelados hoje, e também da semana passada, a explosão de bomba, a morte daquele homem na Praça dos Três Poderes, não tem condições de sequer ser avaliado, discutido, analisado, esse PL. Ele tem que ser arquivado”, destacou Gleisi, em um tom contundente.
“Esse é o tipo de comportamento que tem que ser punido com rigor. Não dá pra brincar com a extrema direita. E se nós não formos pedagógicos com isso, isso vai continuar acontecendo”, afirmou Gleisi.
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