O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou as novas diretrizes do ensino médio, que aguardam sanção do ministro da Educação, Camilo Santana. As diretrizes mantêm como obrigatório o ensino das 12 disciplinas tradicionais que formam a Base Comum Curricular, mas os Estados terão flexibilidade para escolher as disciplinas eletivas que serão oferecidas aos alunos. O MEC queria ampliar as disciplinas obrigatórias também para as 600 horas itinerárias, mas os Estados pediram pela flexibilidade de oferta. Assim, ficou definido que a carga horária será preenchida com disciplinas que utilizem dos campos de estudo das disciplinas tradicionais, mas que sejam escolhidas pelas Secretarias de Educação. Cada rede educacional precisa oferecer no mínimo 2 itinerários de áreas diferentes, definidos por critérios próprios. O novo sistema de ensino foi estabelecido em 2017, mas sofreu críticas de especialistas de educação e dos próprios alunos. Em julho deste ano, a Câmara dos Deputados votou pela reforma do novo ensino médio, que substitui o texto do relator, deputado Mendonça Filho (União-PE), pelo Projeto de Lei 5230 de 2023, do Poder Executivo.
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