Viver perto do mar aumenta chance de sermos felizes

 


No final de 2018, Marcos Rodriguez Sierra decidiu que a vida na cidade não era mais a sua praia. Ele queria uma mudança de cenário para estar mais conectado com natureza, em particular, com as ondas. Aos 29 anos, depois de um ano viajando quase todos os finais de semana para a costa atlântica, ele abandonou uma vida tipicamente urbana em Buenos Aires — com família, amigos e um emprego estabelecido — para se mudar para Mar del Plata e poder ingressar no mar todos os dias.

— Tenho uma forte lembrança de voltar à cidade nas tardes de domingo e pensar quero ficar, e de chegar ao escritório nas manhãs de segunda-feira e, em vez de abrir o e-mail, abrir as câmeras ao vivo do mar e ver quatro pessoas entrando na água pensando: quero ser um desses caras — diz.

A ligação entre o homem e a água remonta a tempos históricos, como fonte de vida, espaço de renovação e tranquilidade. Dos antigos banhos termais romanos aos rituais de purificação no Ganges, às férias na praia e até ao duche ao final do dia, a água tem uma longa lista de antecedentes sendo interpretada como um elemento chave para o restabelecimento físico e emocional.

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