Juliana Marins caiu de um penhasco enquanto fazia uma trilha próxima a um vulcão, na Indonésia. Brasileira espera resgate há 4 dias
O resgate da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que caiu de um penhasco próximo a um vulcão, no sábado (21/6), enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, foi retomado às 6h desta terça-feira (24/6) – 19h dessa segunda-feira (23/6), no horário de Brasília.
A localização a jovem foi feita com o uso um drone com sensor térmico. Apesar disso, a família afirma que ela está mais longe do que o estimado anteriormente – pelo menos a 650 metros de onde a equipe de resgate chegou após descer 400 metros.
Antes, foi informado que as equipes de resgate tinham avançado 250 metros penhasco abaixo e recuaram quando faltavam 350 metros para chegar até Juliana.
De acordo com a família da jovem, no momento há três planos em vigor para o resgate. Em um primeiro momento, foi avaliado o uso de uso de helicópteros para salvar Juliana, mas a possibilidade foi abortada devido às condições climáticas instáveis da região.
“Há três planos em vigor no momento. E confirma-se a impossibilidade de seguir com helicóptero pela condição climática atual”, informa a publicação.
Caso Juliana Marins
- Juliana Marins, de 26 anos, deslizou por uma vala enquanto fazia a trilha do vulcão Rinjani, em Lombok.
- Ela viajou para fazer um mochilão pela Ásia e estava na trilha com outros turistas, que contrataram uma empresa de viagens da Indonésia para o passeio.
- Após escorregar no caminho, ela só parou a uma distância de 300 metros de onde o grupo estava.
- Anteriormente, foi divulgado que Juliana teria recebido socorro, porém a informação foi desmentida pela família.
- Por meio das redes sociais, a família confirmou que o salvamento foi interrompido nesta segunda-feira (23/6) devido às condições climáticas na região
A informação foi publicada na manhã desta terça na rede social Instagram, através do perfil criado pela irmã de Juliana, Mariana Martins, que funciona como canal oficial sobre o desaparecimento da jovem na Indonésia. Na postagem, Mariana afirma a operação de resgate é acompanhada pela embaixada brasileira, que está no local.
Por volta das 15h45 em Lombok – 4h45 no horário de Brasília – a operação ainda não havia chegado até Juliana.
A brasileira fazia um mochilão pela Ásia quando caiu em um penhasco ao seguir uma trilha perto do vulcão Rinjani, em Lombok.
Parque foi fechado
O perfil Resgate Juliana Marins, que já possui mais de 1,3 milhão de seguidores, confirmou, ainda, que as autoridades fecharam último trecho da trilha da qual Juliana caiu, localizada no Parque Nacional do Monte Rinjan, e onde estão sendo realizadas as operações de resgate, “para evitar a curiosidade de turistas.”
Nessa segunda, Juliana foi vista imóvel. A Agência Nacional de Busca e Salvamento da Indonésia (Basarnas) informou que ela estava a cerca de 500 metros do ponto onde caiu.
MSN
0 Comentários