Professora leva soco de homem após pedir para ele usar máscara

O caso ocorreu na manhã de quinta-feira, 24, no bairro Centro; o agressor deixou a vítima desacordada e fugiu

 Uma professora, residente de Quixadá, foi agredida por um homem após pedir para que ele usasse máscara ao entrar na casa dela, na manhã desta quinta-feira, 24. A vítima, que não terá a identidade revelada por segurança, contou ao O POVO que recebeu um soco do suspeito logo após insistir que ele usasse o item de proteção contra a Covid-19. O agressor a deixou desacordada e fugiu.

O caso ocorreu por volta das 8h20min de hoje, quando a mulher estava sozinha com o irmão em casa, localizada no bairro Centro. Na ocasião, a vítima ouviu o homem chamar por ela no portão da residência e foi atendê-lo. Como usa a residência para dar aulas de reforço, não estranhou a procura.

"Ele perguntou se funcionava um reforço lá e falou que estava procurando um reforço para a filha que faz a sexta série na escola. Perguntou se seria possível conhecer o ambiente, saber se era fechado, se tinha ventilação", relembra a vitima, ainda muito abalada e com o rosto machucado.

Como não estava só em casa, a mulher permitiu a entrada do homem, mas pediu para que ele usasse a máscara corretamente. O agressor chegou com a máscara no queixo, utilizando o item de forma errada. Quando ouviu o pedido, o homem se irritou e retirou o acessório, segurando-o nas mãos e mostrando recusa a atender o que lhe foi solicitado.

A professora então insistiu e foi surpreendida por um soco no rosto, que a deixou desacordada no chão. Ela só voltou a si quando seu irmão, que estava dentro de casa e não viu o que aconteceu, a encontrou caída. O agressor já havia fugido. O homem não levou dinheiro ou pertences da família. A mulher destaca esse fato como demonstração de que ele não era um ladrão, ou alguém cujo intuito era invadir sua casa.

"Um ano e tantos meses de pandemia e as pessoas ainda se negam a ver a gravidade desse vírus. Eu trabalho na minha casa, tenho pessoas de risco, não posso deixar de forma alguma as pessoas entrarem sem proteção. Queria que fosse a última a sofrer com isso, mas infelizmente sei que não vou ser porque as pessoas estão cada vez mais intolerantes", destacou a professora.

GABRIELA ALMEIDA/foto: ilustrativa

Postar um comentário

0 Comentários