Mulher é presa em flagrante após ofensa racista a enfermeiro que também é PM. “Negro safado”

 Uma mulher foi presa em flagrante após ter feito ofensas racistas contra um homem que é enfermeiro e policial militar, durante uma campanha de vacinação contra a Covid-19 no Shopping Recife, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. A acusada, identificada como Kátia Bezerra Valadares, de 49 anos, tentava vacinar com a segunda dose de reforço a filha de 14 anos, que não tem a aplicação autorizada pelo Ministério da Saúde.

                          

O caso ocorreu no domingo (26) e foi filmado por pessoas que passavam pelo shopping. A vítima foi o enfermeiro Alderlan da Costa Silva, que é servidor da prefeitura do Recife e também policial militar. Foi ele quem deu voz de prisão à agressora, que foi autuada em flagrante, mas solta após pagar fiança de R$ 500 arbitrada pela Polícia Civil. Ela vai responder em liberdade.

“Eu estava na supervisão da enfermagem e ela começou a agredir os servidores. Mandou um servidor ‘fechar o c*’. Pedi para ela baixar a voz. Ela falou outras palavras de baixo calão e viu que eu não perdi a decência, foi aí que me desferiu a frase ‘negro safado’. Perguntei a outro servidor ‘tu ouviu isso?’, e ela repetiu: ‘negro safado’. Foi aí que eu segurei ela e dei voz de prisão”, afirmou.

Alderlan da Costa Silva, por ser policial militar, conhecia os procedimentos legais para levar à frente a denúncia contra Kátia Bezerra Valadares. A segurança do shopping foi acionada e a mulher foi levada para o Espaço do Cliente do Shopping Recife. Lá, o funcionário público acionou a Polícia Militar, que enviou uma equipe do 19º Batalhão. Vídeo abaixo:

“Alguns funcionários de lojas, querendo que acabasse o tumulto, queriam que eu soltasse ela. Eu disse que, se não me deixassem prender, iriam responder por facilitação de fuga. Os PMs chegaram, me ouviram, ouviram ela, e eu informei que queria representar contra ela. Ela foi levada na viatura para a Delegacia de Boa Viagem. Aí, já tínhamos vídeos circulando, provando a agressão”, afirmou.

G1 com FM95

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