Governo LULA planeja volta dos carros populares, valor não poderá passar dos R$ 50 mil

 Montadoras precisarão desenvolver um modelo de veículo para atualizar a categoria de carros populares. Ele não deve passar dos R$ 50 mil. 

   Novo carro popular pode crescer indústria, mas não interessa Anfavea -  Automais

A volta dos carros populares está próxima! O retorno do segmento já havia causado discussões entre as montadoras e associações automotivas há um tempo. Agora, o governo também entra na discussão e abre a possibilidade de retorno dos modelos mais acessíveis, trabalhando com a simulação de custos para verificar a viabilidade.

Os carros desta categoria chegaram ao país como uma estratégia das montadoras para aquecer a economia durante a crise nos anos 90. A medida tem o mesmo intuito neste momento econômico do Brasil, visto que o retorno de veículos mais baratos pode ajudar no aumento das vendas das montadoras.

Sendo assim, podemos afirmar que a medida seria importante, uma vez que a indústria automobilística opera no momento com 50% de ociosidade. Claro, ao converter o valor de um carro popular de 1990 para 2023, levando em consideração o índice da inflação, o preço ultrapassaria os R$ 80 mil.

Modelo viável

Com as atuais exigências e requisitos obrigatórios para os veículos, o valor dos automóveis acabou ficando mais alto, porém Margarete Gandini, diretora do Departamento de Desenvolvimento da Indústria de Alta-Média Complexidade Tecnológica do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, afirmou que o governo está estudando algumas condições para criar um carro mais barato.

A diretora afirmou que há um debate acontecendo com as concessionárias de veículos, a partir da proposta da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O intuito é de criar um modelo que seja viável para compor a categoria de populares.

Carros populares não poderão passar dos R$ 50 mil

De acordo com a Auto Indústria, o modelo não poderá passar dos R$ 50 mil; contudo, para conseguir atingir esse valor, ele precisará ser compacto, ter baixa potência e ser abastecido somente com etanol. Atualmente, o veículo mais em conta vendido no Brasil é o Renault Kwid, que sai por cerca de R$ 70 mil.

Além disso, Gandini reforçou as questões de emissão de CO2, afirmando que esse ponto tem sido essencial nas discussões. Para o retorno dos veículos populares, será previso melhorar as condições de financiamento para os brasileiros. A diretora não comentou sobre a possibilidade da utilização de parte do FGTS para a compra do carro.

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