Vitória Fernandes Ferro, estudante de Biotecnologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) participa do Nationwide Eclipse Ballooning Project, um projeto financiado pela Agência Espacial Norte-Americana (NASA) e pela Fundação Nacional da Ciência (NSF). A graduanda se encontra nos Estados Unidos em um intercâmbio acadêmico na State University of New York (SUNY) na cidade de Oswego, por meio do Programa de Mobilidade Internacional (Promobi) 2022, promovido e gerido pela Agência UFPB de Cooperação Internacional (ACI).
O programa propõe lançar balões atmosféricos para fazer observações frequentes por meio da emissão de radiossondas, de hora em hora, para estudar o comportamento da atmosfera durante dois eclipses, que ocorrerão em outubro de 2023 e em abril de 2024. O primeiro desses eclipses não será visível em Nova Iorque e, por isso, os pesquisadores, que formam uma equipe multidisciplinar, viajarão ao estado do Novo México (EUA), onde o balão será lançado e as informações, captadas. Vitória já estará de volta ao Brasil em outubro, mas a equipe da SUNY Oswego está se mobilizando para que ela mantenha o seu vínculo com a pesquisa até o final.
Além das contribuições durante as aulas e do desenvolvimento da pesquisa, Vitória terá papel fundamental na fase final, pois será a pessoa responsável pela análise de dados, quando poderá aplicar seus conhecimentos em computação e habilidade para gerir dados numéricos.
O presidente da ACI, o professor Sandro Marden, vê nessa iniciativa uma excelente oportunidade de estreitar laços entre a UFPB e a SUNY Oswego, viabilizar a participação de mais alunos e pesquisadores em projetos futuros e evidenciar para a comunidade acadêmica o valor da preparação e instrução que os alunos recebem na UFPB.
“A participação de uma aluna nossa em um projeto dessa grandeza é motivo de muito orgulho para a UFPB. Logicamente, participar de um projeto da NASA não é algo que se consegue facilmente estando no Brasil mas, muitas vezes, é durante uma experiência internacional como essa que nossos alunos passam a valorizar sua alma mater, a instituição que colabora mais diretamente na sua formação e educação”, disse o docente.
Assessoria de imprensa da UFPB
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