Israel recua e dá mais tempo para saída da população da Faixa de Gaza

 

 

 

 

Após emitir um ultimato na madrugada desta sexta-feira (13, horário de Brasília), exigindo que os palestinos deixassem a Faixa de Gaza Setentrional em 24 horas, o Exército de Israel reconheceu que a implementação dessa medida pode demorar. O porta-voz almirante Daniel Hagari declarou a repórteres: "Entendemos que isso levará tempo", sugerindo que não há um prazo definido, como anunciado anteriormente.

O plano para deslocar os palestinos da porção norte do território ainda está em andamento. Enquanto isso, os bombardeios em Gaza continuam, bem como o cerco ao território, que já está enfrentando escassez de combustível, medicamentos e alimentos, de acordo com organizações internacionais que atuam na região.

O deslocamento forçado recebeu críticas da comunidade internacional. Poucas horas após o anúncio de Tel Aviv, as Nações Unidas afirmaram considerar "impossível que tal movimento ocorra sem consequências humanitárias devastadoras". O porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, disse em um comunicado: "A ONU apela veementemente para que qualquer ordem desse tipo, se confirmada, seja revogada, evitando que o que já é uma tragédia se torne uma situação calamitosa".

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