Professora é agredida por mãe de aluna em sala de aula: 'Pensei que ela ia me matar'

   Professora é agredida por mãe de aluna em sala de aula no interior de SP: ' Pensei que ela ia me matar' | Vale do Paraíba e Região | G1

 Uma professora foi agredida pela mãe de uma aluna dentro da sala de aula em uma escola pública, em Jacareí (SP). O caso aconteceu na Escola Municipal Maria Luiza Vasques, no bairro Rio Comprido.


Em entrevista ao Jornal Vanguarda, a professora, que não quis se identificar, disse que estava na sala de aula quando a mãe da aluna entrou nervosa e a agrediu após um desentendimento.


“Eu fiquei muito nervosa, né? Pensei que a mãe ia até me matar, porque ela invadiu a sala. Os alunos começaram a gritar e ela já foi pra cima de mim, empurrando cadeira, puxando meu cabelo. Deu um tapa na minha cara, no meu rosto. Foi muito triste assim a situação”, relatou.


Segundo funcionários da escola, o portão costuma ficar sem cadeado e aberto, o que facilitou a entrada da mulher. O local também não tem nenhum porteiro ou vigia que faça o controle de entrada e saída do prédio.


Já a mãe da aluna, que também não quis se identificar, confirmou que entrou sem dificuldades na escola e que bateu na professora porque ela e a filha foram ofendidas.

“Fui na porta, dentro da sala, e ela falou que eu era uma louca, eu e minha filha. Eu só dei um tapa nela porque ela mereceu, pelo o que ela falou da minha filha. Pode mexer comigo, mas com meus filhos eu não aceito", declarou a mãe.


Em nota, a Prefeitura de Jacareí disse que uma equipe técnica esteve no local e fez todas as escutas da comunidade escolar, tendo orientado a professora envolvida a fazer boletim de ocorrência.


Ainda de acordo com a administração, os fatos estão sendo apurados para a abertura de um processo administrativo e que “assim que o incidente aconteceu, já foram atendidos os interesses das crianças, dos pais, da diretora e da professora, buscando solucionar pacificamente esse conflito”.

 

A professora procurou a delegacia para registrar um boletim de ocorrência e está afastada temporariamente da função que exerce há 14 anos na cidade. O caso é investigado pela Polícia Civil.


MSN

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