Saiba como os 'edutubers' revolucionaram a maneira de ensinar

 “Uma vez um aluno comentou no meu vídeo que estava na porta de uma churrascaria pegando o wi-fi de lá para conseguir ver as minhas aulas. Isso mexeu muito comigo.”


O estudante, citado pelo youtuber Felipe Araújo, de 25 anos, um dos destaques do relatório da plataforma de vídeos no ano passado, era aluno da rede pública brasileira — realidade de cerca de 86% dos estudantes do ensino médio, segundo o Censo Escolar de 2023.

Nesse sistema, que representa a diversidade do país, mas que precisa de uma lei de cotas para ver seus alunos na universidade gratuita, os jovens convivem desde cedo com problemas sociais nem sempre evidentes nas escolas particulares: pobreza, violência, assédio, racismo, fome e, claro, analfabetismo.

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