Taxista preso por morte de prefeito pode ter ajudado em fuga na penitenciária de Mossoró

 O taxista suspeito de envolvimento na morte do prefeito da cidade de João Dias, Marcelo Oliveira (União Brasil), também foi um dos investigados em operação deflagrada pela Polícia Federal, que apura a fuga dos criminosos Deibson Cabral e Rogério Mendonça, os quais fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró em fevereiro. A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do RN (Sesed) nesta sexta-feira (30).

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O taxista e outro homem foram presos horas após o crime, na zona rural de João Dias. O segundo suspeito é apontado como um dos executores de Marcelo Oliveira. Conforme as informações policiais, outros dois suspeitos também estavam no carro e foram detidos. Um foi capturado pelas forças de segurança em Antônio Martins, enquanto outro estava em uma van de de transporte, que trafegava em estrada entre as cidades de Pilões e Alexandria. Além do prefeito, o seu pai, Sandi Oliveira, também foi executado.

Desde o duplo assassinato, pelo menos 14 pessoas já foram presas. Destas, quatro são suspeitas diretas de envolvimento na morte de Marcelo e Sandi Oliveira. Já os outros 10 são apontados como integrantes de uma milícia particular. Conforme relatou o diretor da Divisão de Polícia do Oeste (DIVIPOE), delegado Alex Wagner, estes foram detidos para “evitar um derramamento de sangue na cidade”, que seriam motivados por vingança.

Ele e outros suspeitos detidos tiveram suas prisões em flagrante transformada em prisões preventivas nesta quinta-feira (29).

O taxista está entre os investigados no contexto da fuga de Deibson Cabral e Rogério Mendonça, a primeira na história do sistema penitenciário federal. A fuga dos detentos ocorreu no dia 14 de fevereiro e durou 50 dias, mobilizando forças de segurança municipais, estaduais e federais. A recaptura ocorreu no dia 4 de abril, na cidade de Marabá, no estado do Pará.

Tribuna do Norte

 

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