A Prefeitura de Mossoró está reforçando as ações de conscientização sobre a hanseníase, abordando a importância do diagnóstico, tratamento e cura da doença. Durante este mês, na campanha temática “Janeiro Roxo”, as equipes da Secretaria Municipal de Saúde desenvolvem programação especial nos equipamentos da rede, levando informações e serviços ao público.
As ações são desenvolvidas principalmente nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), em todas as regiões, zonas urbana e rural. A população recebe orientações por meio de palestras informativas, roda de conversa, atendimentos médicos e encaminhamentos.
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa que afeta principalmente a pele e os nervos, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. A campanha “Janeiro Roxo” conscientiza à população com informações sobre sinais, sintomas da doença, e ainda o seu diagnóstico e tratamento para romper estigmas e preconceitos que ainda cercam a hanseníase.
A pessoa que apresenta sinais e sintomas da doença pode procurar uma Unidade Básica de Saúde. “A UBS é a porta de entrada para o tratamento da doença. Todas as unidades são capacitadas para tratar a hanseníase. Realizamos também o encaminhamento dos casos ao PAM do bairro Bom Jardim, unidade de referência”, informou Mércia Cristina, técnica responsável pelo Programa de Hanseníase do município.
SINAIS E SINTOMAS:
– Manchas (brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas) e/ou área(s) da pele com alteração da sensibilidade térmica (ao calor e frio) e/ou dolorosa (à dor) e/ou tátil (ao tato);
– Comprometimento do(s) nervo(s) periférico(s), geralmente espessamento (engrossamento), associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas;
– Áreas com diminuição dos pelos e do suor;
– Sensação de formigamento e/ou fisgadas, principalmente em mãos e pés;
– Diminuição ou ausência da sensibilidade e/ou da força muscular na face, e/ou nas mãos e/ou nos pés;
– Caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.
BRASIL – De acordo com o Ministério da Saúde, o país ocupa a segunda posição mundial em número de novos casos de hanseníase diagnosticados anualmente. Mesmo com a redução gradual na taxa de detecção ao longo dos anos, os números ainda são expressivos, especialmente em regiões com maior vulnerabilidade social.
O Brasil é classificado como um país de alta endemicidade. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentam os índices mais preocupantes, com alta ou muito alta endemicidade.
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