O desenvolvimento sustentável pretende criar um modelo econômico
capaz de gerar riqueza e bem-estar e, ao mesmo tempo, promover a coesão social
e impedir a destruição da natureza.
Por isso coloca na berlinda o modelo de produção e consumo
ocidentais, que ameaça o equilíbrio do planeta.
O desenvolvimento sustentável abrange os aspectos econômico
(crescimento do terceiro mundo), social (integração e solidariedade entre os
hemisfério Norte e Sul) e de ambiente (preservação dos bens mundiais de todos e
regeneração dos recursos naturais). Além disso, se preocupa com os problemas a
longo prazo, enquanto o atual modelo de desenvolvimento, fundado em uma lógica
puramente econômica, se centra no “aqui e agora”.
O termo foi utilizado pela primeira vez em 1980 por um
organismo privado de pesquisa, a Aliança Mundial para a Natureza (UICN). Em 1987,
o conceito apareceu em um informe realizado pela ex-ministra norueguesa Gro
Harlem Brundtland para a ONU, no qual se dizia que um desenvolvimento é
duradouro quando “responde às necessidades do presente sem colocar em perigo as
capacidades das gerações futuras para fazer o mesmo”.
“A formulação do conceito de desenvolvimento sustentável
implicava o reconhecimento de que as forças de mercado, abandonadas à sua livre
dinâmica, não garantiam a não-destruição dos recursos naturais e do ambiente”
afirma o economista e consultor ambiental espanhol Antxon Olabe.
Base de dados: Agence France-Presse
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