Baseado na teoria de Malthus, que ficou famoso por ter previsto que a
superpopulação conduziria a um futuro colapso global.
Por: Iram de Oliveira
Dan Brown compara a teoria Malthusiana com a profecia de Dante Alighieri.
Segundo ele no “fim”, no seu ponto de
vista, com o constante crescimento populacional e em consequência do consumo
exagerado incentivado pelo capital, o
esgotamento, escassez dos recursos da terra será inevitável e que se aproxima
rápido assim, “afirma que a agonia seria extrema. Angústia torturante. Esse é o
retrato do futuro. A humanidade quando não controlada, funciona como uma praga,
um câncer; infelizmente. Nosso número se multiplica a cada geração até os
confortos terrenos que um dia nutriram nossa virtude e fraternidade se
reduziram a nada, revelando os monstros que vivem dentro de nós quando somos
obrigados a lutar até a morte para alimentar nossos filhos”.
Revelação
É esse o inferno de nove cÃrculo
de Dante
É isso que nos espera
Enquanto o futuro nos espera de modo descontrolado, alimentado pela
implacável matemática de Malthus, nós tentamos nos equilibrar á beira do
primeiro cÃrculo do inferno... prestes a despencar mais depressa do que
poderÃamos imaginar.
Os reformistas pensam de forma diferente
A teoria
reformista foi elaborada em resposta à teoria neomalthusiana. Segundo a teoria
reformista, uma população jovem e numerosa, em virtude de elevadas taxas de
natalidade, não é causa, mas consequência do subdesenvolvimento. Nos paÃses
desenvolvidos, onde o padrão de vida da população é alto, o controle da
natalidade ocorre paralelamente à melhoria da qualidade de vida da população e
espontaneamente, de uma geração para outra.
Nos paÃses
subdesenvolvidos, uma população jovem numerosa só se torna empecilho ao
desenvolvimento de suas atividades econômicas quando não são realizados
investimentos sociais, em especial na educação e na saúde. Tal situação gera um
enorme contingente de mão de obra desqualificada que ingressa anualmente no
mercado de trabalho. Para que a dinâmica demográfica entre em equilÃbrio, é
necessário enfrentar em primeiro lugar as questões sociais e econômicas.
Os investimentos
em educação são fundamentais para a melhoria de todos os indicadores sociais.
Pois quando o cotidiano familiar decorre em condições miseráveis e as pessoas
não têm consciência das determinações econômicas e sociais, elas não irão ficar
preocupadas em gerar menos filhos.
Foi constatado que
quanto maior a escolaridade da mulher menor é o número de filhos e a taxa de
mortalidade infantil. De todas as a teorias, a reformista é a que melhor
retrata os fatores que geram o subdesenvolvimento polÃtico, social e econômico.
Dessa forma, a teoria reformista derruba as teorias de Malthus. (Eduardo de
Freitas Graduado em Geografia)
A má distribuição
de renda intensifica a pobreza
A escolha foi nos moldes
operandi.
Por: Iram de Oliveira, Geógrafo e
dirigente sindical
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