Docentes e Técnicos da Universidade Federal Rural do Semi-Árido
(Ufersa) vão realizar um ato público em frente à instituição na próxima
terça-feira (16), a partir das 7h. A manifestação terá como objetivo
ampliar a luta contra o Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2016 e a
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que, sob o argumento
de promover um “ajuste fiscal” no país, traz graves consequências para o
funcionalismo público.
O presidente da Associação dos Docentes da Ufersa (ADUFERSA), Joaquim
Pinheiro, destacou a importância da atividade para as categorias, uma
vez que essas medidas atacam diretamente os servidores federais. Ele
lembrou que a mobilização é nacional e acontecerá em várias outras
universidades do país.
“Essas medidas são um ataque direto aos serviços públicos e aos
direitos dos servidores como um todo. As mobilizações que os sindicatos e
centrais sindicais vêm fazendo, têm mostrado que esse é o único caminho
para fazer o Governo e o Congresso recuarem. Então, é importante que os
docentes, técnicos e estudantes da UFERSA integrem esse movimento
nacional, a fim de construir uma resistência mais forte em defesa dos
direitos sociais e trabalhistas, bem como da universidade pública”,
afirmou Joaquim.
Para somar força nesse ato, a Coordenação da Delegacia Sindical do
SINTEST/UFERSA estará representando a classe dos técnico-administrativos
da Universidade. Para Allyson Leandro Bezerra Silva, Coordenador do SINTEST,
não só os técnicos devem se mobilizar contra o governo, mas a população
também deve ficar atenta a essas medidas que irá trazer danos
irreparáveis como o fim de concursos públicos, congelamento de salários,
demissão voluntária de servidores, além de outros ataques.
“Essa iniciativa das entidades tem por objetivo mostrar para a
população mossoroense o que está acontecendo a nível nacional e os
perigos que a universidade pública e o serviço público como um todo
estão sofrendo. Ao mesmo tempo convidamos a população para que se junte a
nós, pois é uma causa não só dos servidores públicos, mas de todos
àqueles que necessitam dos serviços básicos e da educação pública
gratuita e de qualidade”, reitera Allyson Bezerra.
Fonte: Assessoria
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