Bolsonaro perde apoio em geral e dos evangélicos, aponta pesquisa

 Para o estudioso do papel eleitoral do segmento religioso, ele mantém significativo peso, mas não é certo "que se repita 2018"

Estudioso, há três décadas, do evangelicalismo, o antropólogo Ronaldo de Almeida, da Unicamp, vê o eleitorado evangélico - grupo que representa hoje 30% da população brasileira - sujeito a uma variedade de elementos que incluem desde alinhamento a valores morais, a conjuntura política e situação econômica. Isso explica a confiança já depositada, no passado, em nomes como Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e agora Jair Bolsonaro.

Esse perfil, avalia o professor, pode representar uma dificuldade ao atual presidente e para 2022, num cenário em que opositores como Lula e Ciro Gomes também acenam a essa parcela do eleitorado. "Bolsonaro vem perdendo em geral. E também perde no segmento evangélico". Pesquisa Ipec divulgada pelo Estadão na sexta-feira mostra Bolsonaro atrás de Lula (41% a 32%) nas intenções de voto entre evangélicos para 2022.



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